Brasil tem mais de 160 militares sob custódia das Forças Armadas

As investigações da Polícia Federal (PF) sobre suposta tentativa de golpe de Estado, que envolveu nomes de alta patente das Forças Armadas, evidenciou a prisão destes integrantes. Um dos exemplos mais emblemáticos foi a prisão preventiva do general da reserva do Exército Walter Souza Braga Netto, por tentar atrapalhar as investigações. 

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Nessa semana, ele e outros 23 militares foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Braga Netto está detido em uma sala especial da 1ª Divisão do Exército, no Rio de Janeiro. Assim como ele, há pouco mais de uma centena de militares sob custódia em unidades das Forças Armadas. 

Ao todo, são 162 presos, sendo oito são da Aeronáutica; 127 do Exército; e 27 da Marinha, conforme dados obtidos pelo portal Metrópoles. Do total, 15 presos são oficiais – militares de alta patente, como capitães, tenentes, generais. 

No entanto, a maioria das prisões é referente aos chamados praças, ou seja, militares com pouco poder dentro das Forças Armadas. São exemplos desse grupo os soldados, cabos, sargentos e marinheiros.

Tipos de prisões

As prisões de militares são passíveis de ser preventivas ou definitivas – quando já há condenação. Além disso, as detenções podem ter relação com processos que são de competência da Justiça comum – por exemplo, um homicídio contra um civil – ou casos sob alçada da Justiça militar. 

Em ambas as situações, a prisão é cumprida em uma estrutura das Forças Armadas. Há também a possibilidade de prisão disciplinar – aquelas consideradas transgressões ao regimento dos órgãos. Essas punições costumam ser de curta duração. 

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