Policarpo não vê problemas com decreto de calamidade financeira para concurso da GCM

O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo (PRD), não acredita que a aprovação do decreto de calamidade financeira em Goiânia atrapalhe o concurso público para a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e outros certames. O líder do Legislativo aponta que a aprovação é necessária para garantir os recursos necessários.

“Não vejo como atrapalhar”, disse Policarpo, após pergunta do Jornal Opção. “Entendo que esse decreto de calamidade vai possibilitar recursos para que os concursos possam acontecer ainda dentro deste governo. O secretário Valdivino (de Oliveira), que é um amigo pessoal e tem o controle desses números, tem orientado sobre isso, e estamos seguindo essas orientações”, acrescentou.

De acordo com Policarpo, apesar de o concurso público da GCM ser essencial, a parte financeira ainda é mais importante para a capital. “O concurso da Guarda Civil é extremamente importante para a Prefeitura de Goiânia, mas corrigir as finanças do Paço Municipal é o mais importante neste momento”, ressaltou.

Anteriormente, em entrevista ao Jornal Opção, Policarpo demonstrava mais dúvida sobre a possibilidade de o decreto atrapalhar a realização do concurso. No entanto, de qualquer forma, ele apontou que a calamidade não duraria até o fim do governo e que o concurso poderia ser realizado em algum momento. “Mas mesmo se for, a calamidade decretada não vai durar até o fim do governo”, respondeu Policarpo.

Policarpo também havia defendido, na mesma entrevista, a realização de um concurso público para selecionar mais trabalhadores para a GCM.

“A GCM precisa urgentemente de um concurso público. O último concurso foi realizado em 2005. Em 2006 e 2008, chegamos a ter 3 mil agentes da Guarda Civil. Hoje, contamos com menos de 1,3 mil homens. Para se ter uma ideia, tenho 37 anos e sou o agente mais novo da GCM”, disse o presidente, em entrevista ao Jornal Opção.

Na última semana, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou o decreto de calamidade pública no âmbito da Secretaria da Fazenda de Goiânia. O texto também recebeu um parecer do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Entre as determinações, o TCM solicitou que a Prefeitura de Goiânia apresente, no prazo de 30 dias, um plano detalhado de recuperação fiscal, contendo metas, prazos e ações concretas para reverter o quadro de desequilíbrio financeiro, além de implementar mecanismos para melhorar a arrecadação tributária, fortalecer a fiscalização e a recuperação de créditos inscritos em dívida ativa.

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