Veja valores e como está a negociação das empresas sobre as operações de níquel que afeta Goiás

O Grupo Anglo American anunciou no último mês a venda da exploração de níquel no Brasil para a MMG Singapore Resources Pte. Ltd, subsidiária da MMG Limited (MMG). A transação, que pode chegar a US$ 500 milhões, inclui dois ativos operacionais de ferroníquel em Goiás – Barro Alto e Codemin (Niquelândia) – e dois projetos minerais para desenvolvimento futuro: Morro Sem Boné (Mato Grosso) e Jacaré (Pará).

A MMG pagará inicialmente US$ 350 milhões em dinheiro, com uma parcela adicional de até US$ 100 milhões atrelada ao preço do níquel e mais US$ 50 milhões condicionados à decisão de desenvolvimento dos projetos minerais.

O negócio de níquel da Anglo American atende tanto às cadeias de valor do aço inoxidável quanto às baterias. As minas de Barro Alto e Niquelândia produziram 39.400 toneladas de níquel em 2024.

O projeto Jacaré possui 300 milhões de toneladas de recursos minerais, enquanto Morro Sem Boné (MSB) tem potencial de 65 milhões de toneladas. Barro Alto é a única mina de níquel do mundo certificada com o Padrão IRMA 75, alcançado em 2024.

De acordo com a Anglo American, “a conclusão da negociação está sujeita às condições de praxe, incluindo a aprovação dos órgãos reguladores e de concorrência. O valor do pagamento inicial está sujeito a ajustes usuais na data do fechamento, prevista para o terceiro trimestre deste ano.”

Duncan Wanblad, presidente do Grupo Anglo American, destacou que a venda do negócio de níquel faz parte da estratégia de simplificação do portfólio da empresa, focando em cobre, minério de ferro premium e nutrientes agrícolas.

Segundo ele, com essa venda e a recente alienação da unidade de carvão metalúrgico na Austrália, a Anglo American deve arrecadar até US$ 5,3 bilhões. Cao Liang, CEO da MMG, afirmou que a aquisição fortalece a presença da empresa na América Latina e traz uma equipe qualificada.

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