CNJ e Tribunal de Justiça de Goiás têm de ficar atentos a respeito de algumas decisões de juízes

O Conselho Nacional de Justiça — assim como o excelente Poder Judiciário de Goiás — deve ficar de olho em magistrados que exigem, a pedido de políticos, a retirada de conteúdo do meio digital sem que, antes, o jornal e o jornalista tenham condições de se defenderem. Juízes não deveriam “julgar” só um lado da questão.

O magistrado não pode confundir crítica e opinião com “ataque”. Porque, quando confunde, protege o supostamente agredido e prejudica os jornais e os leitores (são impedidos de saber a respeito do cidadão criticado).

Há políticos que “usam” o Judiciário não para esclarecer as questões, e sim para tentar intimidar jornalistas e meios de comunicação. Desembargares exemplares, como Itaney Campos e Luiz Cláudio Veiga, deveriam observar, com extrema atenção, como vêm decidindo determinados juízes (poucos, felizmente).

Frise-se que nem se está criticando a probidade dos juízes — porque não se trata disso —, e sim alertando para que examinem com mais atenção pedidos de políticos que, arvorando-se em censores, podem acabar a levando a Justiça a atuar como censora (e quase cúmplice), como se o país estivesse sob uma ditadura, não mais militar, e sim “togada” (que não existe no Brasil, felizmente).

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