O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), se manifestou sobre o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) dos responsáveis pelos atos criminosos ocorridos em 8 de janeiro, quando manifestantes aliados a Bolsonaro invadiram a sede dos Três Poderes em Brasília. O julgamento, que será retomado nesta terça-feira, 25, trata da tentativa de golpe contra o governo federal.
Em sua avaliação, Caiado expressou um cansaço com a continuidade das discussões sobre o ocorrido. “Eu acho que o Brasil está cansado de discutir esse assunto. Precisamos trabalhar, gente, pelo amor de Deus, que comece o processo, que tenha continuidade, que cada um tenha a sua prerrogativa de ter a sua independência, de fazer a sua defesa”, afirmou o governador. Ele ressaltou a importância de seguir o devido processo legal e garantir que todas as partes envolvidas possam se manifestar dentro dos parâmetros da democracia.
Caiado também aproveitou a oportunidade para criticar a situação econômica do país, afirmando que questões urgentes, como a alta da taxa de juros e os impactos na economia, têm sido negligenciadas. O governador criticou ainda a falta de estímulos para a economia, citando que muitos cidadãos preferem investir em práticas como a agiotagem, em vez de aplicar seu dinheiro em atividades que gerem empregos e desenvolvimento.
Ronaldo Caiado destacou o tempo perdido que o Brasil tem focado em discussões polarizadas, o que, segundo ele, não contribui para o avanço do país. “Infelizmente, o Brasil está vivendo há dois anos e três meses essa discussão que não tem levado o país adiante”, afirmou Caiado.
Em relação ao julgamento, o governador afirmou que a decisão deve ser tomada pelo STF. “O que será a reunião de terça-feira? Aquilo que for decidido pelo Supremo Tribunal Federal. É isso que nós temos que fazer”, disse, deixando claro que o papel da instituição é garantir a continuidade e a imparcialidade do processo.
Caiado concluiu reafirmando seu compromisso com o povo de Goiás, destacando que seu foco permanece na melhoria das condições de vida dos goianos. “Eu sou governador, a preocupação minha é com 7 milhões de goianos”, finalizou, reforçando sua dedicação em trabalhar para o bem-estar da população goiana, enquanto mantém o foco no desenvolvimento econômico e social do Estado.
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