Ao menos onze brasileiros que vivem na Palestina estão presos em Israel sem acusação ou julgamento

Ao menos onze cidadãos brasileiros que vivem na Palestina estão presos em Israel sem terem sido formalmente acusados ou julgados, o que é uma violação do Direito Internacional Humanitário”. O levantamento foi feito após a morte do brasileiro Walid Khalid Abdalla Ahmad, de 17 anos, em uma prisão em Israel.

Walid foi preso no dia 30 de setembro de 2024 sob acusação de agredir soldados israelenses na Cisjordânia ocupada. Ele foi transfer ido para o centro de integração de Huwwara antes de ser colocado em Megido, no norte de Israel, com comunicação limitada com seu advogado e família. Ele estava em prisão preventiva no momento de sua morte.

De acordo com a Comissão de Assuntos de Prisioneiros e Detentos Palestinos, parte da Autoridade Palestina, o brasileiro teria morrido no domingo. A comissão afirmou, também, que não liberaram o corpo de Walid para sua família.

“Em linha com suas obrigações internacionais, o governo israelense deve conduzir investigação célere e independente acerca das causas do falecimento, bem como dar publicidade às suas conclusões”, disse o Itamaraty.

Segundo a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), Megido, onde o brasileiro estava preso, é “notória pelo uso de tortura com choques elétricos, espancamentos, privação de comida e até uso de cachorros”.

Já de acordo com o jornal israelense Haaretz, é comum que detentos sejam espidos, amarrados pelos pés e pelas mãos por dias e privados de comida e cobertores, com vários hospitalizados devido ao abuso.

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