Vanderlan pode ser candidato a prefeito de Goiânia pela base governista?

Eis a pergunta de 1 milhão de dólares: o senador Vanderlan Cardoso, do PSD, pode se filiar ao União Brasil ou ao MDB e ser candidato a prefeito de Goiânia pela base governista? O Jornal opção ouviu cinco próceres da base governista e o que se lerá a seguir é uma síntese das opiniões deles.

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“Vanderlan Cardoso não consegue contato com o governador Ronaldo Caiado, pelo menos não em termos de disputas eleitorais. Com Daniel Vilela talvez seja menos difícil, porque é mais cordato. Um dos assessores de Daniel Vilela, Murilo Ulhoa, tem uma filha casada com o filho de Vanderlan. Não estou dizendo que Murilo Ulhoa está fazendo uma articulação, porque não tenho informação a respeito, mas há sempre uma possibilidade, porque as pessoas costumam fazer contatos. Ademais, o ex-deputado federal Pedro Chaves é o primeiro suplente de Vanderlan e, se este for eleito prefeito, ganha dois anos de mandato limpinhos no Senado. Dois anos no Senado equivalem a quatro anos na Câmara dos Deputados, tal a força de um senador.”

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“Com Vanderlan Cardoso é assim: o inimigo sempre mora ao lado. Em 2020, o governador Ronaldo Caiado o apoiou para prefeito de Goiânia. Porém, dois anos depois, em 2022, o senador não apoiou sua reeleição, o que, em política, se configura como ‘traição’. Costuma se dizer: “Quem trai uma vez não hesita em trair mais vezes’. Mas, de fato, o líder do PSD é um forte candidato a prefeito. Se conquistar o apoio do governador, teria mais facilidade de ser eleito.”

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“Não tem conversa nenhuma de Vanderlan Cardoso com o governador Ronaldo Caiado, que eu saiba. Mas é fato que ele procura, se insinua. Volta e meia, deputados e pastores evangélicos estão pontuando a respeito. Chegam a sugerir sua filiação ao União Brasil. Afirmam que ele, num gesto de boa vontade, entregaria a presidência do PSD ao ex-deputado federal Vilmar Rocha.”

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“Quem pode oferecer o que Vanderlan Cardoso está oferecendo — ou pode oferecer — para a base governista? Seria um candidato conveniente. Se o senador for eleito prefeito, não disputará o Senado ou o governo em 2026 — o que facilitará a campanha de Gracinha Caiado e do outro candidato da base aliada. Se eleito com o apoio de Daniel Vilela e Ronaldo Caiado ‘não’ emprestará apoio a Wilder Morais para o governo em 2026. Claro, quando se trata de Vanderlan Cardoso, deve se considerar seu grau de imprevisibilidade, pois ele sempre joga mais para si do que para o grupo.

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“Acho que é impossível Vanderlan Cardoso ser apoiado pela base governista. Porque quem ganha com ele acaba perdendo. Ou seja, ganha-se, mas não leva. Vanderlan Cardoso não tem espírito coletivo, talvez isto seja derivado do fato ser empresário.” (E.F.B.)

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