Prefeitos se reúnem com Haddad para debater sobre composição do conselho que vai gerir novo imposto do sistema tributário

O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, liderou uma reunião do Conselho Político da entidade nesta quarta-feira, 26, para debater a presença dos gestores no Conselho Superior do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (CGIBS), que vai gerir o novo tributo criado pela reforma tributária.

“A CNM sempre esteve ao lado dos Municípios na defesa da Reforma Tributária, trabalhando para que os interesses municipais fossem respeitados”, destacou Ziulkoski durante o encontro, que ocorreu na sede da CNM, em Brasília. A falta de acordo acontece entre a Confederação Nacional dos Municípios e a Associação Brasileira de Municípios.

Mais tarde, os prefeitos se reuniram ainda com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o mesmo objetivo. Presente no encontro, o presidente da Associação Goiana de Municípios e prefeito de Hidrolândia, José Délio (UB), afirmou ao Jornal Opção que o objetivo foi alinhar diretrizes para a administração e distribuição dos recursos arrecadados com a fusão tributária.

“Os municípios estão na hora de formar as chapas do comitê gestor do novo imposto, o CBS. Foi uma reunião de alinhamento”, afirmou Délio. Ele explicou que os participantes ainda não chegaram a um consenso sobre a composição do conselho gestor, mas estão avaliando a possibilidade de uma eleição para definir os membros.

“Ainda não chegou ao denominador comum. Ainda existe a discussão e talvez já exista uma eleição para que sejam eleitos esses membros que irão compor esse novo conselho”, disse. Ele reforçou que os municípios seguem tentando um acordo para a criação do colegiado.

Na reunião da manhã na sede da CNM, participaram ainda outros representantes estaduais de associações e federações municipais, além da presidente do Movimento Mulheres Municipalistas (MMM), Tania Ziulkoski.

O presidente da CNM ainda destacou a importância da união entre os municípios para avançar em pautas prioritárias, enfatizando que o movimento municipalista deve transcender questões partidárias.

“Temos muitas pautas essenciais para tratar. Essas demandas pertencem a todo o movimento e só alcançaremos avanços se estivermos unidos. Nosso compromisso é com os Municípios, independentemente de governos ou partidos”, afirmou.

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