Terremoto atinge a Tailândia e brasileira relata ao Jornal Opção a hora do susto e o medo do colapso

Na tarde desta sexta-feira, 28, um terremoto de magnitude 7,7 atingiu a região de Mianmar e gerou tremores significativos na Tailândia, China e em outras áreas vizinhas. O epicentro foi localizado a cerca de 16 km a noroeste de Mandalay, em Mianmar, e a profundidade rasa do evento sísmico, de apenas 10 km, fez com que a intensidade do tremor fosse ainda mais forte. Na Tailândia, os moradores de Chiang Mai e Bangkok sentiram o impacto do terremoto de forma assustadora.

Na escala Richter, um terremoto com magnitude 7,7 é considerado de grande intensidade, com potencial para causar sérios danos, especialmente em áreas urbanas densamente povoadas. Esse foi o caso da capital tailandesa, onde um prédio em construção foi danificado e causou pânico entre os trabalhadores. Além disso, o tremor gerou grande apreensão nas ruas, com os moradores tentando entender a magnitude do evento.

A nômade digital e estudante de Tailandês, Samara César, que mora em Chiang Mai, no norte da Tailândia, vivenciou de perto os efeitos do terremoto. Ela relatou à nossa reportagem como o momento foi aterrador: “Eu estava em casa, no segundo andar, quando a casa começou a balançar.

Samara César, nômade digital e estudante de Tailandês | Foto: Arquivo pesoal

Primeiro, o movimento foi suave, mas logo ficou muito mais forte. Foi uma sensação de instabilidade total”, contou Samara, visivelmente abalada pela experiência. “Foi a primeira vez que senti isso, então eu realmente fiquei com medo de não conseguir sair a tempo, pensei até que não conseguiria descer do segundo andar”, revelou.

Apesar do susto, a cidade de Chiang Mai não sofreu danos graves. Samara explicou que, após o tremor, as pessoas retornaram às suas casas, uma vez que não houve registros de feridos ou danos estruturais na região. “Aqui na minha rua, tudo voltou ao normal rapidamente. Não vi danos visíveis, mas a sensação de insegurança foi bem forte”, relatou.

A situação foi mais crítica em Bangkok, onde o terremoto causou o desabamento parcial de um prédio em construção. Samara compartilhou informações sobre o ocorrido em tempo real, já que as notícias sobre o desastre circularam rapidamente.

“Fiquei sabendo do que aconteceu em Bangkok logo após o tremor. O vídeo do prédio em construção viralizou, e todos se mobilizaram para ajudar. As autoridades agiram rapidamente, e até arrecadaram fundos para o resgate. Foi incrível ver a união das pessoas naquele momento”, contou Samara, que também elogiou a resposta rápida das equipes de resgate.

Apesar da tensão, a comunicação em Chiang Mai foi eficiente. Samara destacou que manteve contato constante com seus amigos e familiares, que também estavam preocupados com a situação. “Eu não tive problemas para me comunicar. Durante todo o dia, minha internet estava funcionando normalmente, e recebi várias ligações de amigos locais perguntando se eu estava bem. Todos estavam se apoiando, o que trouxe um pouco de alívio”, afirmou.

O terremoto deixou claro o poder devastador da natureza e a importância da preparação e da solidariedade em momentos de crise. Embora o tremor tenha sido sentido em diversas partes da Tailândia, os esforços das equipes de resgate e a colaboração dos moradores garantiram que os danos não fossem ainda mais graves.

“Foi um momento de muito medo, mas também de muito apoio. Ver todos se ajudando foi algo que me marcou”, disse Samara, refletindo sobre a experiência.

Enquanto as autoridades continuam a monitorar as áreas afetadas, com equipes de resgate atuando em Bangkok, o terremoto de magnitude 7,7 serve como um lembrete da imprevisibilidade dos desastres naturais e da importância de manter a calma, a solidariedade e a comunicação eficiente durante uma crise. A população de Chiang Mai e Bangkok, assim como os turistas, seguem atentos à possibilidade de novos tremores, mas aliviados pela rápida resposta e pelo apoio mútuo que se seguiu ao evento.

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