Paulo Beringhs explica por que Lucas Santana Santos foi exonerado da TV Assembleia

Lucas Santana Santos foi exonerado da TV Assembleia e o deputado estadual Mauro Rubem, do PT, lavrou um protesto na Assembleia Legislativa de Goiás e nas redes sociais. E Paulo Beringhs apresentou sua versão. O Jornal Opção publica as duas mensagens.

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Leia a crítica de Mauro Rubem ao diretor Paulo Beringhs

Recebi uma denúncia alarmante de servidores da TV Alego sobre assédio moral e censura direcionada a parlamentares de esquerda.

Eles relatam que o diretor Paulo Beringhs age de forma autoritária, promovendo um ambiente de trabalho tóxico e impondo censura às atividades de deputados e deputadas de esquerda na emissora pública. Essa prática viola os princípios democráticos e atenta contra a Constituição Brasileira.

Mauro Rubem, deputado estadual do PT: denúncia de autoritarismo na TV Assembleia

Estou tomando todas as medidas cabíveis para que essa situação seja rigorosamente apurada e os responsáveis sejam responsabilizados. A pluralidade de ideias e o respeito aos trabalhadores da comunicação são fundamentais para a democracia.

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Leia a carta que Paulo Beringhs enviou para o presidente da Alego

Vejo-me no dever de prestar esclarecimentos sobre a exoneração do ex-servidor Lucas Santana Santos da TV Assembleia Legislativa.

Informo que a saída do ex-servidor aconteceu por vários motivos:

1 – Desde sua admissão Lucas Santana desempenhava a função de coordenador de jornalismo, com carga de 6 horas diárias, a ser cumprida das 13 às 19 horas.

No entanto, por conta própria, o ex-servidor passou a trabalhar no período da manhã, descumprindo determinação da direção, configurando uma clara insubordinação ao não respeitar a hierarquia.

2 – Outra gravíssima arbitrariedade cometida na redação por Lucas Santana foi proibir a produtora e jornalista Heloísa Caus de participar ao vivo do programa Boa Noite Goiás para divulgar por meio de reportagem jornalística os trabalhos da Assembleia Legislativa, dando mais uma contraordem sem o consentimento da direção.

3 – Não satisfeito, Lucas Santana criou um poder paralelo na TV Assembleia, ao ponto de ocupar uma sala de ilha de edição e transformá-la em seu próprio gabinete, sem a autorização da direção.

4 – Vários servidores da TV Assembleia reclamaram à direção que Lucas Santana era autoritário, chegando a gritar com colegas e cometendo assédio moral dentro da redação.

Em uma dessas ocasiões, aos gritos e usando indevidamente meu nome, Lucas Santana exigiu que uma servidora que sofre de síndrome do pânico mudasse de lugar, colocando-a no fundo da redação, provocando choro e afetando a saúde da servidora.

5 – Reiteradamente Lucas Santana usava meu nome para dar ordens, sem minha autorização, para fazer ações que me causaram muito desgaste. Uma dessas gravíssimas ações foi quando ele proibiu o servidor efetivo da casa Roberto de Miranda Batista Knepp a realizar uma reportagem sobre causa transgênero, que seria exibida no Programa Agora Goiás, apresentado por Jordevá Rosa.

6 – Em carta enviada ao deputado Mauro Rubem, após sua exoneração, Lucas Ribeiro mentiu ao dizer que foi proibido de entrar na TV Assembleia para pegar seus pertences – o que é inverdade.

Diante dessas gravíssimas infrações cometidas pelo ex-servidor Lucas Santana só me restou a obrigação de zelar pelo bom andamento dos trabalhos na TV Assembleia.

Sem mais, coloco-me a disposição para quaisquer esclarecimentos.

Paulo Sérgio Spadoni Beringhs

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