Crise: conselheiros do TCM não querem se aposentar entre 2025 e 2026

O negócio azedou no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Tudo parecia certo para o conselheiro Valcenor Braz se aposentar, até o fim do ano, para abrir espaço para o deputado estadual Talles Barreto, do União Brasil.

Valcenor Braz, conselheiro do TCM | Foto: Marcos Kennedy

Líder do governo na Assembleia Legislativa de Goiás, Talles Barreto informou às suas bases no interior que não disputará mandato de deputado em 2026. Como a vaga de conselheiro do TCM é da Assembleia Legislativa, portanto há o compromisso de se indicar um deputado, o parlamentar do UB estava certo de que seria o substituto de Valcenor Braz.

A resistência de Valcenor Braz nem é a Talles Barreto. Na verdade, se se aposentar agora ou no fim do ano, seu rendimento mensal cairá de 42 mil reais para 14 mil reais. É o motivo pelo qual não quer deixar o TCM. Não há outro.

Virmondes Cruvinel, deputado estadual: a caminho do TCM | Foto: Divulgação

O presidente do TCM, Joaquim de Castro, teria mandado um recado para os deputados: só vai se aposentar em 2028, quando planeja retomar suas atividades político-partidárias. Deve disputar a Prefeitura de Jussara.

A vaga de Joaquim de Castro estaria reservada para o deputado estadual Virmondes Cruvinel, do União Brasil. Prevendo a resistência do conselheiro, um dos melhores presidentes da história do TCM, o parlamentar está buscando ampliar suas bases no interior. Ele será candidato a deputado estadual. Porque a vaga no Tribunal, a que ele almeja — e já foi de seu pai, Virmondes Cruvinel, sênior —, só estará disponível em 2028.

De acordo com um deputado, surgiu um novo nome na parada. Trata-se de Adriana Caiado, presidente da OVG.

Lincoln Tejota: deputado estadual pelo União Brasil | Foto: Divulgação da Assembleia Legislativa

Frise-se que o deputado Lincoln Tejota também está no páreo. Se ele for indicado para o TCM, seu pai, Sebastião Tejota, tende a se aposentar do Tribunal de Contas dos Estado (TCE). Para sua vaga, de acordo com dois conselheiros, os mais cotados são Adriano da Rocha Lima e Marcos Roberto Silva, aliados e auxiliares do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, do União Brasil.

Um parlamentar resumiu o que chama de “parada”: “Na verdade, não está acontecendo nada. É tudo especulação. Todos, mas todos mesmo, estão em stand by”. (E.F.B.)

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