Estados Unidos e China disputam, além da guerra comercial de tarifas na exportação e importação de produtos entre as duas potências, uma disputa pelo controle da influência no canal do Panamá, na América Central, responsável por ligar o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico. O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth esteve no Panamá onde disse que “os EUA retomarão o Canal do Panamá da influência chinesa”.
Hegseth prometeu aprofundar a cooperação de segurança com as forças do Panamá e disse que a China não teria permissão para “armar” o canal usando as relações comerciais de empresas chinesas para espionagem.
A embaixada chinesa respondeu que a única vez que o canal foi interrompido foi devido a uma invasão dos EUA. “Está claro quem está realmente defendendo a neutralidade e a prosperidade do canal, e quem tem clamado para “retomar” o canal – a justiça está no coração das pessoas”, disse a embaixada.
China e Panamá assinaram, em novembro de 2017, um Memorando de Entendimento sobre a cooperação do Cinturão e Rota. Graças a este acordo, os dois países tem um apoio político mais forte, com mais investimento e apoio público, acelerando a cooperação em comércio e investimento.
“Instamos os EUA a refletir seriamente sobre sua história de intimidação e exploração em relação à América Latina e ao Caribe, incluindo o Panamá, e a parar de distorcer e difamar a China. Em vez de espalhar falsidades e semear discórdia, seria melhor que os EUA se concentrassem em como realmente contribuir para o bem-estar da região”, disse a embaixada.
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