O que era para ser um momento especial em família acabou se tornando uma tragédia irreparável. Na tarde da última quinta-feira, 10, um helicóptero caiu no rio Hudson, em Nova York, deixando seis mortos. Entre as vítimas estavam Agustín Escobar, CEO da Siemens na Espanha, sua esposa, Mercé Camprubí Montal, e os três filhos do casal, de 4, 5 e 11 anos. O piloto da aeronave também não resistiu.
A família havia acabado de chegar a Nova York, vinda de Barcelona, e decidiu fazer um passeio panorâmico pela cidade, o tipo de experiência que costuma encantar turistas, com vista privilegiada da Estátua da Liberdade e dos arranha-céus de Manhattan. Segundo a imprensa espanhola, um dos filhos estava fazendo aniversário naquele dia.
O voo, operado pela empresa New York Helicopter, duraria cerca de 15 minutos. No entanto, por volta das 15h15 (horário local), a aeronave desapareceu. O piloto chegou a entrar em contato com a base relatando que havia pouco combustível e que precisaria retornar. A volta levaria apenas três minutos, mas, após 20 minutos sem sinal do helicóptero, o pior foi confirmado.
Testemunhas relataram cenas assustadoras. Nas redes sociais, algumas pessoas disseram ter visto a hélice se soltando no ar e caindo girando na água. Outros apontaram falhas no rotor, que estaria separado da fuselagem, mas ainda em movimento. Esses relatos levantam suspeitas de que o problema pode ter ido além da falta de combustível.

Equipes de resgate chegaram rápido, mas não conseguiram salvar os passageiros. Quatro pessoas morreram na hora. As outras duas foram levadas ao hospital, mas também não resistiram. “Seis almas inocentes perderam a vida”, lamentou a governadora de Nova York, Kathy Hochul.
Antes do embarque, a família tirou fotos sorridentes, imagens que agora circulam nas redes sociais como uma lembrança dos últimos momentos juntos.
Autoridades americanas já abriram uma investigação para entender o que realmente aconteceu. A queda reacende discussões sobre a segurança dos voos turísticos, especialmente em cidades movimentadas como Nova York. Para especialistas, é inaceitável que uma aeronave levante voo com risco de pane por falta de combustível.
Em nota, a Siemens Espanha expressou profundo pesar e solidariedade: “É um momento de dor para todos nós. Perdemos não só um líder admirado, mas também uma família querida.”
A tragédia deixou em choque tanto o meio empresarial quanto pessoas comuns, que se identificaram com a história de uma família em busca de momentos felizes, interrompidos de forma abrupta e devastadora.
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