“Quero Bela Vista como referência em Goiás”, diz prefeita sobre área de confecção

*Com informações de Cilas Gontijo

A prefeita de Bela Vista de Goiás, Nárcia Kelly (PP), afirmou que pretende transformar a cidade “como referência em Goiás” na área de confecção. Segundo a prefeita, ao Jornal Opção, a intenção é que o município seja um polo.

“É muito bem localizada do ponto de vista logístico [a cidade]. A gente tem mão de obra para isso. Daqui dez anos é muito possível pensar que Bela Vista possa sim se transformar em um polo”, projetou.

Bela Vista, assim como outras cidades do estado, faz parte do programa Cinturão da Moda, do Governo de Goiás, que tem como objetivo a geração de cerca de 100 mil novos postos de trabalho em 30 municípios na indústria da moda, fazendo uma conexão com o polo da Região da 44, em Goiânia, para suprir a demanda por mão de obra.

De acordo com Nárcia, em Bela Vista, são 30 mulheres que fazem parte do programa estadual, confeccionando 100 mil peças por mês.

“Hoje, essas costureiras que estão trabalhando no projeto é como se fosse uma incubadora do que a gente quer para Bela Vista. Temos o galpão, com as máquinas, a professora, um carro que busca e leva até as confecções da 44 e o dinheiro vai para as costureiras”, revelou.

A intenção da prefeita é expandir o programa para o máximo de costureiras possível. “Se tiver mais pessoas interessadas, vamos trabalhar para suprir essa demanda, trazer mais máquinas para essas mulheres e dar mais apoio”, contou.

Nárcia Kelly relembrou que Bela Vista iniciou um projeto ainda em 2009, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que oferta o curso de corte e costura na cidade. “Temos mais de 2 mil mulheres formadas. Bela Vista fez parte da fase inicial do Cinturão da Moda”, afirmou.

Agora, com o programa Cinturão da Moda, a prefeita argumentou que é uma oportunidade de renda para essas pessoas que se formaram no curso de costura na cidade.

“O Cinturão da Moda foi a oportunidade que a gente esperava, porque além de oferecer o curso profissionalizante, também queríamos dar novas condições para os formandos se manterem”, disse.

“A gente quer que essas pessoas tenham renda, que invistam na nossa cidade. Esse dinheiro entra na conta delas, que compram aqui no supermercado, na lanchonete, na farmácia, nas lojas, então movimenta o comércio”, completou.

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