Casa Sempre Viva: veja como buscar acolhimento para mulheres vítimas de violência doméstica

A Casa Abrigo Sempre Viva, unidade vinculada à Secretaria de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos de Goiânia, acolhe mulheres vítimas de violência doméstica e familiar desde sua criação, em 2014. O espaço oferece serviço de acolhimento institucional seguro e sigiloso para mulheres em situação de risco de morte, assim como para seus filhos e dependentes.

Com capacidade para receber até 50 pessoas, entre mulheres e crianças, o abrigo funciona 24h por dia e proporciona moradia temporária por até três meses. O objetivo é garantir proteção, suporte e fortalecimento para que essas mulheres possam reconstruir suas vidas com dignidade. Para isso, a Casa Sempre Viva disponibiliza assistência psicológica, social e jurídica, além de oportunidades para capacitação profissional e inserção no mercado de trabalho.

Os filhos das abrigadas têm prioridade de matrícula nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e no ensino fundamental e médio, garantindo continuidade nos estudos durante sua estadia no abrigo. Além disso, atividades como rodas de conversa, terapia ocupacional, oficinas de artesanato, culinária, “dia da beleza” e leituras são promovidas para fortalecer os laços sociais e estimular a autoestima das acolhidas.

Encaminhamento e acolhimento

As mulheres que necessitam de abrigo são encaminhadas por meio das Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (DEAMs), após passarem por triagem e escuta especializada. Goiânia conta com duas unidades da DEAM:

  • 1ª DEAM (Região Central) – Rua 24, nº 203, Centro. Contatos: (62) 3201-2013 / 3201-2802 (plantão 24h)
  • 2ª DEAM (Região Noroeste) – Av. do Povo com Rua E, Qd. 10, Lt. 101, Jardim Curitiba. Contatos: (62) 3201-6344 / 3201-6332 / 3201-6331

Ao ingressarem na Casa Abrigo Sempre Viva, as mulheres devem seguir normas de convivência previamente acordadas para garantir a segurança de todos os residentes. Durante o acolhimento, também recebem acompanhamento na área da saúde, apoio na emissão de documentos, encaminhamento para cursos profissionalizantes e suporte para retorno à cidade de origem, quando necessário.

O suporte não se encerra com o desligamento do abrigo. A equipe interdisciplinar continua acompanhando as mulheres por três meses após sua saída, garantindo apoio na transição para uma nova fase de vida.

A secretária de Políticas para as Mulheres, Assistência Social e Direitos Humanos, Erizânia Freitas, destaca a importância do acolhimento: “Além de garantir proteção, trabalhamos para resgatar a autoestima, promover a autonomia e abrir novas perspectivas para essas mulheres, permitindo que retomem suas vidas com segurança e dignidade”, assinala.

Canais de atendimento para mulheres vítimas de violência

A Lei Maria da Penha define cinco tipos de violência doméstica: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Para mulheres que sofrem qualquer uma dessas formas de agressão, existem canais de atendimento especializados:

Disque 180 – Serviço gratuito e confidencial, disponível 24 horas por dia, em todo o Brasil.

153 – Mulher Mais Segura (Guarda Civil Metropolitana)

190 – Patrulha Maria da Penha (Polícia Militar)

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