Lançamento do livro “60 anos do golpe, gerações em luta” acontece em abril

Goiânia será uma das cidades a sediar o lançamento nacional do livro “60 anos do golpe, gerações em luta”. Na capital, o evento ocorre no dia 1º de abril, às 20 horas, no Auditório da Adufg, na 9ª avenida, Setor Leste Vila Nova. Lançamentos estão confirmados para a mesma data também no Rio de Janeiro, São Paulo, Vitória, Curitiba, e Passo Fundo, no Rio Grande do Sul.

Essa iniciativa é do advogado Francisco Celso Calmon, ativista e ex-preso político, também da Rede Brasil, Memória, Verdade e Justiça. A ideia surge a partir da reflexão: “Onde estávamos em 1964 e onde estamos em 2024”? Esse é o eixo do conteúdo, que será apresentado em textos de 60 brasileiros que viveram essa fase cruel da história nacional. Entre os participantes, dois jornalistas goianos: Pinheiro Salles e Laurenice (Nonô) Noleto representam o Estado de Goiás.

Durante 21 anos, uma ditadura militar governou o Brasil. Ainda que esse período tenha deixado mais de 600 mortos e desaparecidos pelo país, certas figuras continuam a defender e exaltar esses tempos sombrios. Por isso a obra se mostra atual e necessária.

O ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, escreveu a mensagem presente na contracapa do livro. “Tenho muito orgulho de apresentar essa lista de consagrados autores em suas expertises, garantia de um livro de conteúdo de excelência literária e política”, relata Aragão. “Os artigos que compõem esta obra se unem a um eixo essencial, a permanente luta pela democracia de todas e todos. ’60 anos do golpe: gerações em luta’ é uma obra para figurar entre os grandes compêndios da história”, finaliza o ex-ministro.

O livro custa R$ 84,00 na noite de lançamento e, após o lançamento, R$ 90,00. A obra conta com 334 páginas e traz artigos de pessoas que tiveram diferentes relações e atuações com aquele contexto.

Os participantes vão desde ex-combatentes do golpe e da ditadura, passando por ex-coordenadores da Comissão Nacional da Verdade, do MG68, intelectuais, acadêmicos, representante da periferia social, jornalistas, juristas, sindicalistas, professores, economistas, psicólogos, poetas, escritores, sociólogos, trabalhadores, além de cidadãos e cidadãs que ainda hoje lutam em defesa da democracia.

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