O Óbolo de São Pedro é o fundo do Vaticano de apoio a obras de caridade dirigidas pelo papa. A Secretaria de Economia do Vaticano informa que o Brasil foi o terceiro país em doação de dinheiro para as obras do papa, em 2023, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (o primeiro) e a Itália (a segunda).
Os católicos brasileiros doaram 1,9 milhão de euros — 12,5 milhões de reais — ao fundo, em 2023 (os dados de 2024 não foram divulgados). O Brasil foi responsável por 3,9% do total doado para o Óbolo de São Pedro.
Fiéis da Igreja Católica de todo o mundo doaram, no total, 33,3 milhões de euros para o fundo do Vaticano ou fundo do papa. Ordens religiosas e fundações doaram 15,1 milhões de euros. Portanto, o somatório chegou a 48,4 milhões de euros para obras de caridade patrocinadas pelo papa Francisco.
Dízimo especial, o Óbolo de São Pedro é coletado pelas igrejas nas missas de celebração de São Paulo e São Pedro, que ocorrem em 29 de junho.
De acordo com o Vaticano, o Brasil conta com 182 milhões de católicos, bem acima de outros países, como Estados Unidos (71 milhões) e Itália (50 milhões).
O Vaticano distribuiu o dinheiro arrecadado para 236 obras de caridades, em 76 países, com prioridade para a África (ficou com 42% dos recursos).
O papa Francisco exigia transparência total na divulgação dos valores arrecadados e aplicados. O padre Juan Antônio Guerrero, o secretário de Economia — o Fernando Haddad do papa —, era, e ainda é (até a escolha do novo papa), o responsável pela retidão das contas públicas do Vaticano.
Religioso a só tempo empático e firme, Francisco operou para o Banco do Vaticano distanciar-se de negócios escusos — com a Máfia e outros grupos.
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