*Com informações do Jornal Opção Tocantins
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Tocantins (OAB/TO) se pronunciou nesta quinta-feira, 24, sobre o episódio que tomou conta das redes sociais e provocou indignação entre profissionais do Direito: a conduta do juiz Alan Ide Ribeiro da Silva, titular da 2ª Vara da Comarca de Augustinópolis, durante audiências em que interrompe repetidamente a atuação da advogada Cássia Cayres.
Nos vídeos que circularam, Cássia tenta exercer sua função de defesa ao interrogar testemunhas e a vítima de um caso, mas tem suas perguntas constantemente barradas pelo magistrado, que chegou a declarar: “quem manda aqui sou eu”.
A reação da advogada, também gravada, escancara a tensão no ambiente: “O senhor sempre faz isso. O senhor não permite que a defesa faça as perguntas”, mostra parte do vídeo.
Esta não é a primeira polêmica na qual o magistrado se envolve. Em 2019, quando atuava na comarca de Tocantínia e era responsável pelo processo que investiga um contrato milionário entre a Prefeitura de Lajeado e dois advogados, Alan Ide foi afastado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por 120 dias e se tornou alvo de um processo disciplinar após um pedido de uma das advogadas do caso, que alegou que o magistrado havia agido com parcialidade.
Porém, em 2023, o CNJ decidiu derrubar a punição disciplinar aplicada ao juiz. “Esta decisão do CNJ resgatou a minha honorabilidade como magistrado e servidor público, bem como meu compromisso com a retidão e justiça na condução dos processos sob minha responsabilidade”, comentou o juiz Alan Ide Ribeiro, na época.
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