Os tempos mudam e, às vezes, os preconceitos diminuem, arrefecem. O que é importante para a sociedade se tornar inclusiva na prática e não apenas na retórica humanista. Uma prova da mudança é que a travesti Gabi Furst foi contratada pela Rede Minas.
Radicada em Berlim, na Alemanha, Gabi Furst passa a trabalhar para a Rede Minas como correspondente internacional. Ela será a primeira jornalista travesti de uma emissora de televisão aberta do Brasil.
Gabi Furst trabalhou na Rede Minas, no telejornal “Brasil em Rede”, antes de sua transição de gênero.
A jornalista trabalhou em “O Globo”, “O Estado de S. Paulo”, CBN, SBT e Itatiaia. Fora do Brasil, fez trabalhos para a Rádio França Internacional (RFI), a alemã Deutsche Welle, o jornal israelense Haaretz e o argentino Buenos Aires Times. Trata-se de uma profissional competente e com ampla experiência jornalística.
“Para mim é algo ainda não visto, que pode, para muitas pessoas, assustar um pouco, mas é simplesmente a realidade. O jornalismo está aí para falar de todos. Estou muito feliz de ser quem eu sou e fazer o que eu gosto, que é para o bem da humanidade, principalmente pela divulgação dos direitos humanos, que é a acessibilidade, o direito à vida. E acho que trabalhar para a Rede Minas é isso”, afirma Gabi Furst.
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