O procurador-geral da Câmara Municipal de Goiânia, Kowalsky Ribeiro, e o chefe de gabinete, Divino Sérgio Dorneles, deverão ser exonerados. Apesar de a reunião desta quinta-feira, 8, não ter definido a decisão, os membros da Mesa Diretora teriam chegado a um consenso sobre o assunto, segundo informações de bastidores.
Os diretores da Casa indicam que o incidente ocorrido na segunda-feira, 5, no estacionamento da Câmara, foi a “gota d’água” para a permanência de Kowalsky. Parlamentares e seus assessores relataram um desgaste crescente na relação com o procurador, tornando a situação “insustentável”. Já a demissão de Dorneles estaria relacionada a um depoimento considerado pelos vereadores como incompatível com as imagens das filmagens, sendo classificado como “exagerado”.
Sem definição na reunião de hoje da Mesa Diretora, não há uma data sobre quando o martelo será batido. Com a saída de Kowalsky, existe a possibilidade do diretor legislativo, José Carlos Ribeiro Issy, assumir a função, mesmo que temporariamente. Também não está descartado um substituto que já trabalha na Câmara.
A reunião desta quinta-feira, 8, antecipada pelo Jornal Opção, ocorre após um incidente no estacionamento da Casa na última segunda-feira, 5. No caso, ele é acusado pelo vereador Sargento Novandir (MDB) de ameaçar dois servidores, incluindo o chefe de gabinete, com uma arma.
Novas regras
O Jornal Opção também apurou que os vereadores querem alterar a regra sobre o porte de armas no prédio da Câmara Municipal. A ideia é proibir apenas a entrada de armas dentro do plenário, mas permitir pelas dependências da Casa. Atualmente, o texto veta o porte em todo o prédio do Legislativo.
“Art. 5º Constituem faltas do Vereador contra a ética e o decoro parlamentar, no exercício de seu mandato: I – quanto às normas de conduta nas sessões de trabalho da Câmara: f) manter posse ou portar armas nas dependências da Câmara Municipal de Goiânia de forma contrária ao regulamento; (Acrescentado pela Resolução nº 03 de 12/05/2022, DOM nº 7803 de 19/05/2022, pg. 386)”, afirma o texto do Código de Ética e Decoro da Câmara Municipal de Goiânia.
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