A Prefeitura de Goiânia está ingressando Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), iniciativa que simplifica a burocracia para a abertura de empresas, segundo Rubens Fileti, presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg). Ele conta que a entrada na iniciativa é em conjunto com a Acieg e a Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), e agora deve incluir a capital goiana.
“Até o final do ano passado, Goiânia era um dos poucos municípios que ainda não estavam integrados a Redesim, mas agora está passando por esse processo de integração, com a entrada do prefeito Sandro Mabel (UB). Isso mostra que, quando o Poder Público quer, a integração com o setor privado faz as coisas acontecerem de forma muito mais rápida”, afirmou Fileti, na reunião da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), em Goiânia.
De acordo com o presidente da Acieg, a parceria entre as entidades privadas e o poder público tem sido um sucesso em termos de agilidade nos processos. “Saímos da última colocação para as primeiras posições entre as Juntas Comerciais. Para se ter uma ideia, hoje, se você abrir uma empresa comercial dentro do padrão exigido pela Juceg, ela fica pronta em 14 a 18 segundos”, pontuou.
Para o presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE) da Câmara dos Deputados, Joaquim Passarinho (PL-PA), esse modelo o impressionou. Ele também ressaltou a união entre a Prefeitura de Goiânia e o Governo de Goiás para melhorar as questões de licenciamento. A capital, por exemplo, conta com uma secretaria exclusiva para tratar desse tema: a Secretaria da Eficiência.
“Uma coisa que me impressionou muito foi essa conexão entre a prefeitura e o estado para melhorar o licenciamento de empresas e reduzir a burocracia. Este país só cria dificuldades para quem quer empreender, então, se facilitarmos, isso já ajuda bastante a resolver o problema”, destacou o parlamentar.
A Redesim é um é um sistema criado pelo Governo Federal com o objetivo de simplificar e agilizar o processo de abertura, alteração, baixa e legalização de empresas no país. O ingresso na capital na rede será por meio de projeto da parceria entre Acieg e Juceg.
Críticas à escala 6×1
O presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás, Rubens Filetti, afirmou nesta semana que Goiás tem se destacado nacionalmente na desburocratização e agilidade para abertura de empresas, fruto de uma atuação conjunta entre o setor privado e o poder público. Em entrevista ao Jornal Opção, ele ressaltou que o Estado saiu das últimas posições do ranking nacional para figurar entre os primeiros colocados, graças à atuação integrada com a Juceg e à adesão ao sistema da Rede Nacional para a Redesim.
“O tempo de abertura de uma empresa em Goiás, seguindo o padrão exigido pela Junta Comercial, pode ser de apenas 14 a 18 segundos. Isso mostra como a cooperação entre o setor público e privado funciona quando há interesse real na melhoria dos processos”, afirmou Filetti. Ele ainda comemorou uma recente integração de Goiânia à Redesim , destacando que, até o final de 2023, a capital era uma das poucas cidades goianas ainda fora do sistema, mas esse cenário começou a mudar com a administração de Sandro Mabel .
Filetti também defendeu que novos projetos sigam sendo planejados em articulação com a Frente Parlamentar da Desburocratização e Empreendedorismo, especialmente em temas como inteligência artificial, considerada por ele fundamental para a modernização dos serviços públicos. “Goiás é referência em inteligência artificial, e existe um projeto estadual em tramitação sobre isso. Queremos avançar nessa agenda, para integrar soluções tecnológicas que melhorem o atendimento à população e à classe empresarial”, completou.
No entanto, o presidente da Acieg fez críticas a projetos que, segundo ele, estão a ser colocados em pauta no Congresso de forma atropelada e com visões eleitorais , como a discussão sobre jornada de trabalho, que ganhou adesão dos trabalhadores ao redor do Brasil. “Isso preocupa muito. Não se pode aprovar algo só pensando em eleição e transferir a conta para os empresários. É um risco grande que precisa ser debatido com responsabilidade”, alertou.
Por fim, Filetti reafirmou o compromisso da Acieg e do Fórum das Entidades Empresariais em seguir a luta pela redução do custo Brasil, pela modernização da máquina pública e por políticas que não penalizem o setor produtivo. “Queremos continuar ajudando a transformar o Estado em referência, com mais eficiência, inovação e segurança jurídica para quem empreende”, concluiu.
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