Na manhã desta última quarta-feira, 14, representantes dos ambulantes da Região da Rua 44 encontraram-se com o prefeito de Goiânia Sandro Mabel (UB) para firmar um acordo com a gestão a fim de participar do comércio na região. Ao que tudo indica, a categoria pode contar com um espaço providenciado pela prefeitura, similar ao que foi firmado entre os ambulantes dos terminais e o Governo do Estado.
De acordo com as informações de bastidores ouvidas pelo Jornal Opção, cinco figuras de liderança dos ambulantes se encontram com o prefeito em uma reunião a portas fechadas. Ao que tudo indica, a categoria não deve usar o espaço na frente das lojas da 44 em troca de um local específico para o comércio, ao que foi informado a equipe de reportagem, o local seria um estacionamento convertido para uma galeria providenciada para a classe.
A decisão final ainda não foi tomada, mas é esperado que ambas as partes devem firmar o acordo desenhado no último dia 14. Segundo as expectativas, cerca de 800 ambulantes podem se beneficiar com o novo local que ainda deve ser adaptado para o comércio.
Região contenciosa
Desde o dia 1º de abril com a proibição do uso da venda pela prefeitura de Goiânia, os ambulantes manifestaram pela volta da Feira da Madrugada, que ocorre na calçada e em frente das lojas da Rua 44. As manifestações mobilizaram os vereadores da oposição na Câmara Municipal, como Fabrício Rosa (PT) e a Aava Santiago (PSDB), que propuseram Projetos de Lei voltados para a classe trabalhadora e pelo fim dos confrontos.
A região da Rua 44 é considerada um dos maiores pólos industriais têxteis do país e que atrai uma clientela própria com excursões turísticas voltadas para o comércio varejista. Uma das demandas da categoria, como afirmado em entrevistas e na tribuna do parlamento goianiense, é a participação da população na área de desenvolvimento econômico. Com o galpão, os vendedores conseguiriam um espaço próprio com infraestrutura planejada para a atividade.
O Jornal Opção tentou entrar em contato com a prefeitura de Goiânia para ouvir o posicionamento da gestão, contudo, não obeteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.
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