Partidos de extrema direita perderam as eleições em Portugal, Romênia e Polônia que foram as urnas neste fim de semana, porém, os resultados evidenciaram o crescimento do movimento político ao redor do mundo. Além disso, o espectro político venceu as eleições legislativas em Buenos Aires, acabando com a hegemonia de quase 20 anos da centro-direita na cidade.
Em Portugal, o partido Chega obteve um número recorde de votos. O partido conquistou mais oito cadeiras, totalizando 58 no Parlamento de 230 lugares, obtendo um recorde de 1,34 milhão de votos, ou 22,6%. O pleito foi vencido pela Aliança Democrática, que obteve 98 cadeiras, nove a mais que na eleição anterior, totalizando 32,1% dos votos.
Com a chegada de votos do exterior, o partido de extrema direita ainda poderá superar os socialistas e se tornar líder da oposição. O partido de esquerda também obteve 58 cadeiras, 20 a menos em relação à eleição anterior, totalizando 23,4% dos votos. “Fizemos o que nenhum outro partido jamais conseguiu em Portugal”, disse o líder do Chega, André Ventura.
Já na Romênia, o prefeito centrista de Bucareste, Nicusor Dan, venceu o segundo turno das eleições presidenciais do país. Ele venceu George Simion, um rival nacionalista de extrema direita que se inspira no presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
No segundo turno, Dan obteve 54% dos votos, enquanto Simion ficou com 46%. No primeiro turno, o nacionalista foi o candidato mais votado, com 41% dos votos.
Na Polônia, o primeiro turno terminou com o candidato centrista Rafal Trzaskowski na liderança. Ele disputará o segundo turno com o ultraconservador Karol Nawrocki, após uma margem apertada nas urnas.
Em Buenos Aires o partido de Javier Milei venceu as eleições legislativas. A Liberdade Avança (LLA) foi o mais votado, seguido pelo peronismo (centro-esquerda) e PRO (centro-direita) em terceiro. A cidade é governada pelo PRO desde 2007.
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