A arquiteta Eliza Borges de Castro, chefe do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no município foi vítima de ameaças de morte por proprietários de dois casarões do município. Segundo nota emitida pelo órgão, o Iphan solicitou reunião com a Superintendência da Polícia Federal para garantir a segurança dos servidores no município.
O Jornal Opção entrou em contato com Eliza que afirmou não poder comentar o caso. A reportagem não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos.
De acordo com o Iphan Goiás, as ameaças ocorreram devido a fiscalizações feitas sobre supostas modificações em imóveis tombados sem autorização devida. A denúncia na PF foi feita pelo próprio órgão.
Os dois suspeitos e a servidora foram intimados para prestar depoimento à Polícia Federal.
Em maio, um casarão histórico do município foi demolido sem autorização do Iphan e da prefeitura da cidade. A construção estava inserida na lista que é necessário ter alvará da prefeitura e autorização do Iphan para a realização de obras.
À época, o órgão afirmou que o proprietário pediu autorização para a demolição total do imóvel no dia 28 de abril e que, no dia 29, o escritório técnico do Iphan na cidade pediu a complementação da documentação. Após a demolição, o Iphan emitiu auto de infração, embargou a obra e deu prazo para a apresentação de defesa.
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