A deputada estadual Bia de Lima (PT) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para cobrar soluções para a greve dos profissionais da Educação no município de Niquelândia. Bia afirmou que visitou o município para conversar com o prefeito, mas não foi recebida. Ela, então, conversou representantes da categoria em greve e destacou a legalidade do movimento.
“Eu estive em Niquelândia tentando falar com o prefeito, pena que ele não pôde me atender. Mas estive com a categoria em greve. Nós vimos a legalidade da greve e decidimos pela manutenção do movimento. Lá nunca se pagou o piso, nem agora, nem nunca”, afirmou Bia.
A parlamentar chamou atenção para o salário dos professores da rede municipal. “Hoje, um professor de Niquelândia, pasmem, ganha menos de R$ 4 mil no final da carreira”, explicou. Bia também criticou a ausência de um plano de carreira e de estatuto do magistério do município.
No município, segundo ela, servidores ainda são contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e não como estatutários. “A situação é tão grave, mas tão grave, que precisamos encontrar uma saída urgente. Mesmo com um reajuste de 100%, não se alcançaria o valor do piso nacional”, completou Bia.
O Jornal Opção tentou contato com o prefeito de Niquelândia mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações.
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