Depois de pedir para que a recuperação judicial fosse transformada em falência, o Hospital Renaissance, em Goiânia, teve a energia cortada por uma dívida de mais R$ 600 mil com a Equatorial. A ação foi acompanhada pela Polícia Civil de Goiás (PCGO).
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No momento da interrupção do fornecimento de energia, não havia pacientes ou colaboradores na unidade de saúde, que foi interditada pela Vigilância Sanitária de Goiânia, em parceria com a PC, no último dia 15 de maio. Na ocasião, o administrador do hospital acabou sendo preso em flagrante suspeito de descumprir normas sanitárias de funcionamento.
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI), conforme a PC, funcionava de maneira irregular, sem a equipe médica completa e ainda estava com interdição total para não funcionar desde o dia 30 de abril. O detido, porém, acabou sendo solto, pedindo a falência do hospital no dia seguinte.
Durante as investigações, a PC constatou que os funcionários do hospital enfrentam atrasos salariais e não estavam recebendo o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Além disso, tanto os colaboradores quanto os pacientes não tinham conhecimento da interdição do hospital, se expondo a riscos sanitários e à precarização do trabalho.
O Jornal Opção tentou contato com a unidade de saúde e com o administrador para que se posicionam, mas não obteve retorno. Em vídeo publicado em suas redes sociais, o delegado da Polícia Civil Humberto Teófilo mostrou o momento do corte da energia:
O post Após declarar falência, hospital de Goiânia tem energia cortada por dívida de R$ 600 mil apareceu primeiro em Jornal Opção.