França de Macron deporta doutoranda brasileira, que tem visto validado em Portugal

Paris é uma festa? Era, no tempo de Hemingway e Gertrude Stein. Paris continua uma festa para ricos e brancos. Mas não para a brasileira Márcia Rodrigues, negra.

Márcia Rodrigues, jovem, inteligente, preparada e bela, faz parte de seu doutorado em Portugal — país, em tese, irmão do Brasil.

Quando se preparava para voltar ao Brasil, para concluir seu doutorado, Márcia Rodrigues decidiu passar por Paris, capital da França. Planejava, além de turismo, fazer contatos úteis — com professores, por exemplo — aos seus estudos. Lá, porém, teve seu passaporte retido — com visto válido, totalmente legal — e a estudante foi deportada pelas autoridades francesas.

O visto de Márcia Rodrigues, de 31 anos, tem a aprovação da Aima, órgão que libera a permanência de estrangeiros em Portugal. Com o visto, a brasileira tem o direito de circular pelo Espaço Schengen, no qual a França está incluída. A Aima deu, inclusive, sinal verde para sua viagem à França, terra dita da liberdade.

A doutoranda disse ao portal Metrópoles que a apreensão de seu passaporte se deu em 21 de maio, no aeroporto de Paris.

O fato é que quase toda a Europa retomou os velhos processos de xenofobia. A França, a terra de Flaubert e Sartre, não escapa das perseguições a estrangeiros. Portugal está seguindo pelo mesmo caminho.

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