Mais dois casos suspeitos de gripe aviária são registrados em Goiás

Mais dois casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) são investigados pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), em Goiás. Com isso, o Estado chega ao terceiro caso suspeito apenas neste mês e o 10º contabilizado desde 2023.

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Conhecida como gripe aviária, as novas notificações da doença foram feitas na última segunda-feira, 9, após a morte de 142 animais. As mortes aconteceram em propriedades localizadas em Santo Antônio da Barra (100 galinhas), na região sudoeste, e Montes Claros de Goiás (33 galinhas e sete perus), no centro-oeste goiano.

De acordo com a Agrodefesa, entre os sintomas apresentados pelos animais estão asas caídas, dificuldade respiratória, secreção nasal, apatia, diarréia e edema de face. Os fiscais do órgão coletaram amostras das aves, que foram encaminhadas para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Campinas (SP). 

O prazo estimado para a conclusão dos laudos é de 10 dias úteis, a partir da entrega do material ao laboratório e a depender também da demanda do LFDA. As propriedades foram interditadas e medidas de contenção foram adotadas, incluindo proibição de trânsito de animais, restrição do acesso de pessoas e adoção de medidas de biossegurança – ação que segue os protocolos do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA). 

As notificações foram inseridas no Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (Sisbravet) e estão sendo apuradas seguindo protocolos nacionais de vigilância em saúde animal. Até o momento, conforme a Agrodefesa, não há confirmação da presença do vírus em nenhuma das ocorrências. O órgão afirmou ainda que não há casos suspeitos em granjas comerciais no Estado, que permanecem com status livre de gripe aviária. 

Suspeita no Zoológico 

Com esses novos registros, o Estado soma três casos suspeitos em investigação. O primeiro ocorreu no último domingo, 08, com a morte de um cisne negro no Zoológico de Goiânia, que também aguarda a conclusão dos exames.

Enquanto aguardam o resultado, a Prefeitura de Goiânia anunciou o fechamento por 10 dias do parque. A ação segue orientação do Mapa e da Agrodefesa, a fim de evitar a possível contaminação de outros animais vertebrados endotérmicos no local, que agora também são monitorados pelo Estado e por veterinários do Zoológico.

A suspeita surgiu devido aos sintomas que o cisne negro apresentou, como letargia, dificuldade de nadar, pescoço esticado e lesões de hemorragias pelo corpo – sinais característicos de influenza. O animal reside de forma livre no Zoológico, que também costuma receber aves migratórias – possíveis transmissoras da doença, caso seja confirmada. 

No caso de confirmação, os animais sintomáticos vão passar a ser monitorados para controlar o avanço da doença, que pode ser transmitida à humanos por meio da respiração. A ação é diferente da observada em aves comerciais, que são submetidas a eutanásia. O procedimento é necessário para realizar a necrópsia, colheita de material e confirmação de diagnóstico. 

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