Piratas do Agro: operação apreende 37 toneladas de agrotóxicos ilegais

Uma operação conjunta entre as forças de segurança pública e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apreendeu cerca de 37 toneladas de agrotóxicos ilegais, em Caldas Novas. Os produtos químicos retirados de circulação nesta quinta-feira, 4, representam a maior apreensão da história no combate aos defensivos agrícolas contrabandeados em Goiás.

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Entre os agrotóxicos apreendidos na “Operação Piratas do Campo” estão: herbicidas, pesticidas e inseticidas, além de produtos veterinários vencidos. A ação conjunta entre Polícia Civil (PC), Polícia Militar (PM), Agrodefesa e Mapa também localizou milhares de embalagens novas e reutilizadas, rótulos e lacres falsificados de grandes produtores nacionais.

Durante a operação, ainda foi identificado três endereços e dezenas de máquinas que eram utilizadas para embalar, armazenar e manipular os defensivos agrícolas falsificados/adulterados. As forças de segurança e fiscalização não divulgaram o valor total das apreensões.

“Esses produtos além de causarem prejuízos aos produtores rurais, por sua ineficácia no combate a pragas e doenças, também representavam grave ameaça à saúde da população e ao meio ambiente, quando aplicados”, explica o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

Um homem foi preso por crimes contra saúde pública, crimes relacionados à falsificação de agrotóxicos com a estocagem e destinação indevida de resíduos e embalagens, desrespeitando as leis sanitárias e ambientais, além das sanções administrativas aplicadas pela Agrodefesa e Ministério da Agricultura. Ele foi encaminhado à Central de Flagrantes de Caldas Novas.

“Essa ação de fiscalização, da qual nossos fiscais estaduais agropecuários tiveram atuação profícua, é de grande importância porque corrobora com todo o trabalho realizado dentro da Gerência de Sanidade Vegetal da Agrodefesa que faz o controle no estado dos agrotóxicos registrados pelo Mapa. Mais uma vez, o Estado contribui para que não só a legislação seja aplicada, como para a garantia de que nossos produtores estejam protegidos em relação a pessoas de má-fé, tendo uma produção assegurada conforme padrões definidos conforme legislação”, concluiu José Ricardo.

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