Sandro Mabel acredita que é preciso ouvir motoristas para mudar trânsito de Goiânia: “Gente que anda na cidade”

Apesar de ter lançado sua pré-candidatura a prefeito de Goiânia recentemente, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, já discute algumas ideia para os problemas da capital.

Em entrevista ao Jornal Opção, o pré-candidato disse que pessoas da cidade que enfrentam os problemas da cidade precisam ser ouvidos e que quer criar um grupo com taxistas, motoristas de aplicativo, transportadores, entre outros, para ouvir sugestões.

“Eu quero utilizar muito esse pessoal de aplicativo, taxista, gente que anda na cidade, transportadores, e criar um grupo que eles possam, se nós ganharmos a eleição, mandar uma sugestão para mudar. Quando estava na Mabel, eu falava com o pessoal para sugerir boas ideias em troca uma bonificação em dinheiro, por exemplo, que possam ser aplicadas. Eles deram várias soluções várias que foram aplicadas lá, e depois replicadas nas outras fábricas. Então, é abrir esses canais e ir resolvendo certas coisas com a própria população”, destacou.

Sandro Mabel ainda afirmou que em 100 dias é possível “consertar uma boa parte do trânsito” de Goiânia, como semáforos dessincronizados, por exemplo.

“Tem semáforo que fica em lugares que não precisa, ou o tempo dele errado, forma de controlar errado. Conversão à direita com o sinal estando vermelho, que poderia aliviar. Então, uma série de coisas que dá para consertar rapidamente. Se o dia que acaba a energia desregula tudo, por que não colocar um sistema que tem nobreak ou alguma coisa semelhantes? Daqui 15 dias eu estarei em São Paulo com o pessoal da Google, e quero estudar umas ferramentas que eles têm de monitorização de trânsito e de coordenação semafórica”, disse.

Na parte da fiscalização, Sandro Mabel afirmou que é contra usar a multa como arrecadação. Na opinião dele, primeiro é oferecer estrutura para o motorista, como mais opções de estacionamento, por exemplo, e depois a punição, em caso de infração.

“Não acredito na multa como uma arrecadação, que vai resolver o problema. Nós vamos criar uma parte de educação nesse sentido e outra parte facilitar. Por que a pessoa para em cima da calçada? Porque não tem onde parar. Em Campinas, por exemplo, se não puser um tempo para estacionar, a pessoa para o dia inteiro o carro lá em uma vaga, não gira. Você precisa ir criando essa condição. A multa para quem parar em cima da calçada não vai ser R$ 73, vai ser R$ 700, quando você der condição para a pessoa”, argumentou.

“Agora, fiscalização nós temos que monitorar todos os agentes de fiscalização. Eu tenho que saber onde está cada monte de fiscalização, cada carro, igual quando eu tocava a venda na minha empresa. Todo vendedor tinha um roteiro para ser feito, com tantos minutos, com tantas coisas. Eu considero tudo monitorado”, completou.

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