Relatório do CNJ cita peculato e desvio de dinheiro de acordo da Lava Jato envolvendo Moro, Hardt e Dallagnol

Relatório do Conselho Nacional da Justiça (CNJ) sobre irregularidades na Operação Lava Jato responsabiliza Sergio Moro, Gabriela Hardt e Deltan Dallagnol por desvio e peculato dos repasses de R$ 2,1 bilhões provenientes de acordos de leniência. “Irregularidades ou ilegalidades supostamente ocorridas no fluxo de trabalho desenvolvido durante diversas investigações e ações penais que compuseram a Operação Lava Jato”, diz o documento obtido e divulgado pela revistaVeja.

Documento cita hipótese criminal de peculato/desvio | Foto: Reprodução

O documento aponta ainda que houve “reiterada ações ou omissões do juízo” para “auxiliar autoridades americanas a construírem casos criminais em face da Petrobras com interesse no retorno de parte da multa”.

Em setembro do ano passado, o Jornal Opção mostrou que o ex-juíz de Curitiba e hoje senador, Sérgio Moro, passou a ser investigado por repasses de R$ 2,1 bilhão à Petrobras. Segundo a investigação, entre 2015 e 2019, houve um repasse sem “critérios objetivos” à estatal.

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A articulação também teria como objetivo que a estatal “não fosse investigada em inquéritos civis públicos no Brasil pelo efetivo prejuízo causado aos acionistas em razão de suas falhas nos mecanismos de governança e controle”.

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