Por falta de verba, alunos da maior universidade argentina têm aulas fora do prédio

Influenciada pelos cortes orçamentários, a Universidade de Buenos Aires (UBA), a maior instituição de ensino da Argentina, junto ao seu hospital-escola, enfrenta grandes desafios. Alunos estão tendo aulas ao ar livre, no pátio e fora dos prédios, como medida para economizar energia.

Na quinta-feira, 18, médicos, professores e estudantes realizaram um abraço simbólico ao Hospital das Clínicas em protesto contra o congelamento de gastos públicos promovido pelo governo de Javier Milei nas áreas da educação e saúde.

O reitor da UBA, Ricardo Gelpi, declarou que “jamais enfrentamos uma situação como esta”. O Hospital das Clínicas comunicou que reduziu o número de cirurgias e diminuiu os serviços em 40%, além de estar impossibilitado de fazer licitação para compras de insumos. A unidade informa que está “incapacitada” de realizar licitações para a aquisição de insumos.

A UBA implementou um sistema de racionamento de energia, acionando os elevadores apenas em emergências ou para indivíduos com mobilidade reduzida. Alguns cursos noturnos foram reagendados para diferentes horários ou migraram para o formato online.

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