Em Goiás, 75,7% dos moradores vivem em segurança alimentar

No Estado de Goiás, 75,6% da população vive com segurança alimentar, ou seja, tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, enquanto 24,3% lida com algum grau de insegurança alimentar. Destes, 16,9% vivem em insegurança leve, 3,7% moderada e 3,7% em situação de insegurança alimentar grave, onde o acesso à alimentação não chega a um prato de comida por dia. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada nesta quinta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Ao compararmos os dados recentes com os dados dos anos de 2020 e 2022, observamos uma melhora significativa em Goiás. Além disso, os números do Estado estão acima da média nacional. É importante ressaltar que os dados de 2013 representam o ponto mais alto da série histórica dessa pesquisa”, explica a secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), Valéria Burity ao Jornal Opção.

Valéria explica que a melhora é fruto de um trabalho de mais de oito anos, quase dez anos, do governo federal para implantar políticas públicas de segurança alimentar e nutricional. “Agora, em 2023, vemos resultados muito próximos a partir desse trabalho contínuo. Esse olhar cuidadoso nos permite analisar os rumos que estão sendo tomados e a velocidade com que os resultados estão sendo alcançados, possibilitando comparações que são pertinentes”, pontua Valéria. Veja abaixo uma tabela representando os números na Região Centro-Oeste.

No quarto trimestre de 2023, de acordo com o módulo Segurança Alimentar da PNAD Contínua, o Brasil registrou que 72,4% dos seus domicílios, equivalentes a 56,7 milhões, estavam em situação de segurança alimentar. Essa proporção aumentou em 9,1 pontos percentuais em relação à última pesquisa do IBGE sobre o tema, a POF 2017-2018, que encontrou 63,3% dos domicílios do país em situação de segurança alimentar.

Em 2023, o país apresentava 27,6% de seus domicílios, totalizando 21,6 milhões, em situação de insegurança alimentar, destes, 18,2% (14,3 milhões) leve; 5,3% (4,2 milhões) moderada; e 4,1% (3,2 milhões) grave. Na POF 2017-2018, 36,7% dos domicílios do país estavam em insegurança alimentar, sendo 24% leve, 8,1% moderada e 4,6% grave.

O cenário de insegurança alimentar grave foi mais pronunciado nas áreas rurais do país, com uma proporção de 12,7% dos domicílios, em comparação com 8,9% nas áreas urbanas. No entanto, o percentual nas áreas rurais foi o menor desde a PNAD 2004 (23,6%).

Na comparação entre os dados obtidos pelo módulo Segurança Alimentar da PNAD Contínua no quarto trimestre de 2023 e os da POF 2017-2018, houve uma redução de cerca de 25% no número de domicílios em insegurança alimentar leve. Em relação a 2004 e 2009, o percentual da insegurança alimentar leve se manteve estável. Nos últimos cinco anos, entre 2018 e 2023, ocorreu uma pequena redução na prevalência de insegurança alimentar moderada e a manutenção do patamar de insegurança alimentar grave.

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