Senador faz cerimônia tradicional de povos originários, mas é criticado por sacrifício de galinha

Um senador do México realizou um evento para celebrar o Deus pré-hispânico da chuva Tlaloc, mas foi criticado pelo sacrifício de uma galinha. A cerimônia tradicional dos povos originários mexicanos em homenagem ao Deus Tláloc, celebrado desde o Império Asteca, ofereceu uma galinha para a divindade ao som de tambores. A cena chocou internautas, defensores de animais e outros senadores, que criticaram o ritual transmitido pela mídia do parlamento.

O senador Adolfo Gómes, do partido governista Morena (Movimento Regeneração Nacinoal) liderou a cerimônia. “Hoje, no Senado da República, juntamente com companheiras e companheiros de povos originários, realizamos uma cerimônia mística para honrar a #Tláloc, Deus da chuva e da agricultura. Em muitas comunidades da Mesoamérica, é comum venerar Tláloc e prestar-lhe culto nos meses de abril, maio e junho, para pedir que ele pare as secas e permita as chuvas necessárias para as colheitas. Hoje nos coube honrá-lo nas instalações do Senado da República. Agradeço aos representantes dos povos originários pela realização deste encontro místico e ancestral, que demonstra que nossa identidade continua presente no #México atual”, escreveu nas redes sociais.

Todo o ritual foi transmitido pelas redes sociais do Legislativo mexicano, mas foi interrompida pouco depois de um dos participantes da celebração sacrificar o animal para a retirada do sangue.

Segundo a tradição, as oferendas são feitas próximo ao período chuvoso na região. Além disso, são feitas estátuas de massa de milho e amaranto. Além de simbolizar a prosperidade da agricultura e da vida, tinha também uma faceta furiosa e destrutiva, enviando tempestades e provocando inundação e perda de cultivos.

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