Com novas doses, Goiás amplia faixa etária de vacinação contra a dengue

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) recebeu do Ministério da Saúde 61 mil doses de vacinas contra a dengue, na terça-feira, 30. A estratégia de distribuição dos imunizantes e a ampliação da faixa etária no Estado desta segunda remessa foram divulgadas nesta quinta-feira, 2.

A superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, ressaltou que houve um pacto com Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás (Cosems-GO) para adotar a faixa etária de 6 a 16 anos para imunização, como sugere tanto o Ministério da Saúde quanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) acerca do público prioritário para a imunização.

“Aqui no Estado de Goiás, a partir desta segunda remessa estaremos trabalhando com o público de 6 a 16 anos, para a vacina de primeira dose. Isso quer dizer que a gente pretende imunizar o maior número de adolescentes possível. E por volta do dia 18 de junho nós faremos uma nova avaliação. O que nós conseguimos vacinar, o que nós temos de dose e quais serão as próximas estratégias  

Primeiro lote

Flúvia Amorim fez um balanço dos últimos meses de campanha da vacinação contra a dengue no Estado. “Da primeira remessa que recebemos, cerca de 158.800 doses, até terça-feira [30], nós já tínhamos mais de 157 mil doses utilizadas. Então, pouco mais de 1.200, 1.300 doses que ainda estavam nas salas de vacinas. E até amanhã a gente vai saber quantas foram utilizadas e quantas restaram”, disse.

Neste contexto, a superintendente comemorou a medida em estender a vacinação para um público maior, de 4 a 59 anos, dado o prazo de validade das doses. “A gente entende como muito positivo a estratégia que foi utilizada de desperdiçar o mínimo de doses possíveis”, acentuou.

Mortes por dengue

Nesta semana, a 18ª do ano, os casos de dengue caíram para 743. Para efeito de comparação, no auge da crise sanitária, na 11ª semana, os registros alcançaram mais de 22 mil casos. Em número de mortes pela doença, nesta quinta, de acordo com o boletim epidemiológico, são 146 confirmações, com mais 167 óbitos suspeitos em investigações.

“Já é bem claro para nós a última queda sustentada no número de casos de dengue, a gente vê isso também com chikungunya, que era esperado, sobe, sobe; depois fica no platô, e o próximo passo é a queda. E a gente começa observar esta queda sustentada, mas isso não quer dizer, deixar bem claro, que acabou o problema, porque sobe caso e depois sobe internação e óbito; desce caso e depois diminui internações e óbitos”, ressalta.

A partir dos dados, Flúvia Amorim observa que ainda há um alto número de internação e vários registros de óbitos por dengue em Goiás. “Junto a isso, a gente começa um período de transição doenças, sazonalidade de doenças, a gente começa com queda de dengue, mas começa a aumentar os casos de doenças respiratórias”, alerta.

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