Quais influenciadores já foram presos ou são acusados de cometerem crimes

A recente prisão das influenciadores digitais Claudia Rodrigues e Camila Rodrigues ampliou a lista de famosos que são acusados de crimes ou já foram presos. As mulheres respondem pelo sequestro e tortura de uma corretora de imóveis de Belo Horizonte. A vida de luxo exibida nas redes sociais contrata com a vida criminosa levada por alguns influenciadores.

SilverCop

O influenciador digital de Paranavaí Derick Silvério, conhecido nas redes sociais como SilverCop, e outros dois homens foram presos durante cumprimento de mandados de busca e apreensão em uma operação da Polícia Civil. A operação buscava reprimir roubo e receptação de veículos na região de Paranacity.

Em Paranavaí, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, o influenciador digital SilverCop e outras duas pessoas foram presas em flagrante com armas, drogas e dinheiro. Uma pistola .9 mm e 16 munições, um revólver 357 e 8 munições, maconha, haxixe e crack, além de R$ 110 mil entre dólares e reais foram apreendidos.

Klebim

Kleber Moraes, conhecido como “Klebim” foi preso, segundo o grupo de investigação da Polícia Civil do Distrito Federal, por exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro. Ele teria movimentado cerca de R$ 20 milhões desde 2021, quando começou a fazer rifas de carros.

Além dele, outras quatro pessoas foram presas suspeitas de participar de um esquema criminoso voltado à prática de jogos de azar e lavagem de dinheiro.

Skarlete Melo e Erick Costa

Divulgadores do jogo do ‘Tigrinho’ foram presos durante cumprimento de mandados judiciais. Eles também são investigados por lavagem de dinheiro e organização criminosa. As investigações tiveram início após uma operação contra a divulgação de jogos de azar feitas pela Polícia Civil do Maranhão

Os dois foram presos em um hotel de luxo em Fortaleza. De acordo com a Polícia Civil, ambos estavam na capital cearense para o lançamento de uma nova plataforma de jogos de azar.

Mapoua

A influencer Mapoua, de 30 anos, foi detida por porte ilegal de arma de fogo, em março deste ano. Ela havia sido abordada por agentes que encontraram uma pistola calibre 380 marca Taurus com numeração raspada, 12 munições intactas e 6 celulares. O material estava escondido embaixo do banco do carona.

Nascida e criada na Rocinha, zona sul da cidade, o nome de batismo de Samara Mapoua é Yago Jesus dos Santos. Ela bombou nas redes sociais ao protagonizar algumas “discussões” com a mãe, que se recusava em chamá-la pelo nome social. Um dos bordões mais conhecidos dela é “eu sou menina, meu nome é Samara”.

Renato Cariani

Renato Cariani é suspeito de desvio de produtos químicos destinados à produção de drogas para o narcotráfico em larga escala. Além de Renato Cariani, Fabio Spinola Mota e Roseli Dorth são acusados pela PF de utilizar uma empresa para falsificar notas fiscais de vendas de produtos destinados a multinacionais farmacêuticas. No entanto, esses insumos eram desviados para a produção de cocaína e crack, abastecendo uma rede criminosa de tráfico internacional liderada por facções como o Primeiro Comando da Capital (PCC), de acordo com a investigação.

Renato, que conta com mais de 7 milhões de seguidores no Instagram, é sócio da Anidrol Produtos para Laboratórios Ltda. junto com Roseli, empresa de venda de produtos químicos em Diadema, Grande São Paulo. Segundo a PF, eles tinham conhecimento e participação direta no esquema criminoso, conforme evidenciado por interceptações telefônicas autorizadas judicialmente.

Da Cunha

O deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP-SP) se tornou réu na Justiça de São Paulo por abuso de autoridade e constrangimento ilegal enquanto atuava como delegado durante uma operação policial. Conhecido nas redes sociais por divulgar as operações policiais, ele também é acusado de agredir a ex-mulher.

Em outubro do ano passado, a Justiça havia tornado o delegado réu por violência doméstica contra Betina Grusiecki em Santos, no litoral paulista. A ex-companheira dele o acusou de bater a cabeça dela contra a parede e de tentar esganá-la no apartamento em que moravam.

Um vídeo gravado pela vítima, que veio à tona em março deste ano, mostra o parlamentar ameaçando atirar nela e matá-la. O julgamento deste caso ainda não foi marcado. Da Cunha responde em liberdade por lesão corporal, ameaça e danos materiais contra Betina.

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