A estratégia do PT para a vice de Adriana Accorsi e que inclui PSD e Solidariedade

O ex-deputado federal do Partido dos Trabalhadores, Luís César Bueno descartou a possibilidade de Adriana Accorsi disputar a eleição de Goiânia em uma chapa pura —, ou seja, sem alianças partidárias. Na pior das hipóteses, revela o político, o PT tem outros dois partidos na Federação que podem compor na chapa majoritária. “O leque de alianças do PT é muito amplo, inclusive com partidos mais ao centro e da centro-direita”, disse ao Jornal Opção.

Os partidos e pré-candidatos guardam a sete chaves as articulações e e movimentações durante esse período. A revelação de qualquer articulação para a imprensa pode “melar” os acordos, principalmente com contraarticulação dos adversários. Por hora, o PT tem escolhido os coordenadores da pré-campanha com o foco na elaboração de um Plano de Governo em 16 eixos temáticos. “Os partidos ainda aguardam a articulação nacional e isso só deve ser definido com a aproximação das convenções. Teremos dois meses de muita efervescência no que tange as alianças”, prevê.

Da base de Lula para o local

As legendas citadas por Bueno fazem parte hoje da base de apoio do presidente Lula (PT) no Congresso Nacional. Essa articulação no contexto nacional, segundo Bueno, pode ter impactos no cenário regional. “A Adriana tem ficado dois dias em articulação nacional. Em Goiânia, o que existe é uma tentativa do campo fundamentalista, da extrema direita, de fazer uma campanha ideológica. E nós do PT e dos segmentos do campo democrático queremos discutir Goiânia para os próximos 40 anos”, avalia.

Quem hoje tem diálogo aberto com o PT sobre a formatação da chapa majoritária na disputa para Goiânia, segundo o ex-deputado, são: PSD, Solidariedade, Cidadania, PSB e PV. “Todos esses partidos estão conversando conosco”.

Duas dessas legendas tem pré-candidatos a prefeito: PSD, com o senador Vanderlan Cardoso e Solidariedade, com Rogério Cruz. Ao longo do ano, o PT e o PSD de Vanderlan abriram conversação, mas as tentativas não foram para frente após o senador afirmar que “não abriria mão da disputa”. Especula-se ainda que Rogério Cruz, com a imagem desgastada e uma rejeição nas alturas, poderia abrir mão da disputa, mas a contratação de uma marqueteiro para rever o desgaste reduziu as chances da desistência.

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