Marcola: há 22 anos líder máximo do PCC era transferido de Goiás para o DF; entenda

O líder máximo da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, de 56 anos, já esteve preso em Aparecida de Goiânia. O chefe da maior organização criminosa da América Latina está atrás das grades desde 1999.

LEIA TAMBÉM

Com 5 mil membros, PCC e CV dominam tráfico de drogas em Goiás

PCC e CV realizam “batismos” em presídios goianos para novos faccionados

Marcola chegou ao Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia no dia 9 de fevereiro de 2002, mesmo ano em que assumiu o comando do PCC após uma briga interna contra os fundadores da facção. No complexo aparecidense, o chefão ficou por 16 dias totalmente incomunicável – não chegando a receber visitas – até ser novamente transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda no dia 15 do mesmo mês. Era época de Carnaval, há 22 anos. A Papuda, em Brasília, hoje é um dos cinco presídios federais de segurança máxima do país.

A vinda do traficante para Goiás, de acordo com a DGPP, foi realizada sem o conhecimento do judiciário ou com autorização diversa do juízo da Execução Penal de Brasília. Quando o órgão tomou conhecimento do paradeiro de Marcola, determinou a devolução imediata para a Papuda. O líder do PCC já passou por outras 15 prisões e, atualmente, se encontra detido na unidade penitenciária do DF desde de 2023, após ser remanejado do Presídio de Porto Velho, em Rondônia, por conta de um plano de fuga frustrado. Já é a terceira vez que ele cumpre pena na capital federal.

Condenações 

Marcola tem condenações que somam mais de 300 anos de prisão por uma série de crimes, incluindo roubos a banco, tráfico de drogas, organização criminosa e homicídios. Ele é apontado como o mandante de atentados terroristas em São Paulo e de execuções de policiais penais e até do juiz-corregedor Antônio José Machado Dias.

O post Marcola: há 22 anos líder máximo do PCC era transferido de Goiás para o DF; entenda apareceu primeiro em Jornal Opção.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.