Vereadores de Goiânia minimizam impactos no Solidariedade após operação da PF

Após o presidente do Solidariedade, Eurípedes Júnior, ser alvo de mandado de prisão da Polícia Federal (PF), os vereadores de Goiânia comentaram sobre a situação. O líder nacional do partido está sendo investigado por desvio de dinheiro do fundo eleitoral. O caso é da época no qual ele era dirigente do Partido Republicano da Ordem Social (Pros).

Segundo os vereadores Ronilson Reis, Welton Lemos, Raphael da Saúde e Joãozinho Guimarães, caso Eurípedes seja culpado, todos afirmaram que deverá responde na Justiça. Entretanto, eles descartaram que a situação possa causar problemas dentro do partido. Muito menos cassações de mandatos, já que a situação com o presidente nacional ocorreu na época dele filiado ao Pros no pleito de 2018 e atualmente os mandatos estão expirados.

“Não podemos misturar as ações, essas questões são pontuais e precisam apuradas porque há dinheiro público envolvido”, conta Raphael, em contato com o Jornal Opção. “Se tiverem culpados em relação a isso, eles precisam responder, mas não vejo isso causando problemas para o partido aqui e nós devemos seguir com o nosso trabalho”, acrescenta.

Lemos pontuou que a situação de Eurípedes não influencia a situação do partido no país, muito menos em Goiás. “O partido é uma instituição que é maior que as pessoas dentro dele, vejo que isso não trará problemas porque a legenda é independente”, afirma.

Já Reis destacou que boa parte dos vereadores chegaram no Solidariedade recentemente durante o período de janela partidária. Por isso, muitos não tem muito conhecimento da situação completamente. Além dele, Lemos e Raphael, Léo José e Leandro Sena também ingressaram recentemente na legenda.

Ao todo, Eurípedes é investigado por um suposto esquema que desviou R$ 36 milhões em recursos partidários em 2018. Ao todo, a PF realiza seis mandados de prisão e 45 de busca e apreensão em Goiás, Distrito Federal e São Paulo. Fora bloqueio e indisponibilidade do valor e sequestro judicial de 33 imóveis, deferidos pela Justiça Eleitoral do DF.

No momento, o presidente do Solidariedade ainda não foi encontrado, por isso o seu mandado de prisão preventiva ainda não foi cumprido.

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