Depois de intensas campanhas, as eleições para a Unimed Goiânia ocorrem nesta terça-feira, 27. A cooperativa é coordenada desde 2020 pelo médico Sérgio Baiocchi, que vem sofrendo desgastes desde que assumiu a presidência.
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Para realizar as eleições e anunciar os novos membros do Conselho de Administração e Conselho Fiscal, Baiocchi convocou todos médicos cooperados da Unimed Goiânia no dia 26 de janeiro para a Assembleia Geral Ordinária.
De acordo com o Estatuto Social da Cooperativa são pautas da AGO, entre outras, a prestação de contas do ano de 2023, destinação de sobras ou perdas e o plano de trabalho para o exercício de 2024. E, as eleições.
Na chapa de oposição à atual administração estão os candidatos: Valney Luis da Rocha, cooperado desde 1992. O especialista em medicina intensiva, Hélvio Martins Gervásio, e o ex-chefe de Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas (HC), Lueiz Amorim Canedo, também disputam a vaga. Ambos são cooperados desde 1994.
Já no Conselho Fiscal, entre os cotados, está a presidente da Sociedade Goiana de Pediatria, Valeria Granieri de Oliveira Araujo. A conselheira do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) é ligada à Unimed Goiânia desde 1989.

Déficit
Uma das apostas da chapa de oposição à atual gestão é o déficit enfrentado pela Unimed Goiânia. Ao apresentar dados comparativos, os candidatos demonstraram que enquanto outras Unimeds de porte semelhante, como Porto Alegre, Campinas e Belo Horizonte, encerram o ano com resultados positivos, a cooperativa acumula mais de R$ 374 milhões em resultados operacionais negativos desde 2021.
Recentemente, médicos denunciaram que as contas da cooperativa foram reprovadas. O Jornal Opção entrou em contato com a Unimed Goiânia para que se posicionasse e aguarda retorno.
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