Facieg, Fieg e Coinfra discutem impacto da duplicação da BR-153 nas cidades

A rodovia BR-153 é conhecida como “Rodovia da Morte” (embora, dada sua importância para a economia de Goiás e do país e para a vida das pessoas, não seja só isto). O “nome” negativo se justifica por causa das centenas de mortes ocorridas na sua pista, que, não sendo duplicada — exceto em determinados trechos —, colabora para os acidentes com vítimas fatais, além das pessoas que adquirem sequelas às vezes por toda a vida.

Fala-se em duplicar a BR-153 há anos, mas os projetos não saem do papel e, por isso, as pessoas continuam morrendo. Mas agora a expectativa é de que a rodovia será duplicada entre Goiás e Tocantins.

Mas há outra discussão a se fazer e é o que propõem a Facieg, a Coinfra e a Fieg no seminário “Impactos da Duplicação da BR-153 nos Perímetros Urbanos dos Municípios Goianos”. A BR-153 afeta as cidades para o bem (mais) e para o mal (menos). Em determinados lugares, se não houver viadutos, passarelas e sinalizações reforçadas — para citar três questões cruciais —, o trânsito de veículos e de pedestres dos municípios poderá ser dificultado. Em algumas cidades, a rodovia é praticamente uma rua e, com a duplicação, será praticamente duas ruas. Ninguém é contra a duplicação; pelo contrário, todos são favoráveis. Mas é preciso discutir quais serão seus impactos (positivos e negativos) nas várias cidades… beneficiadas pela estrada construída, em larga medida, por dois homens decisivos para o país — o presidente Juscelino Kubitschek e o engenheiro Bernardo Sayão (que morreu durante sua construção).

O evento será realizado na quarta-feira, 18, às 14h30, na sede da Fieg, no 10º andar, auditório Hélio Naves, em Goiânia. A inscrição, pelo Sympla, é gratuita.

Márcio Luís representa a Facieg, Célio Eustáquio de Moura a Coinfra e Sidney Rodrigues a Ecovias Araguaia. (E.F.B.)

Leia sobre a história de Bernardo Sayão e a BR-153

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