“Romário está bem à frente do MDB”, diz Sandro Mabel sobre corrida pela Mesa Diretora

O prefeito eleito Sandro Mabel (UB) disse nesta segunda-feira, 11, que o atual presidente da Câmara Municipal de Goiânia sai na frente das articulações para o quarto mandato à frente da Mesa Diretora do Legislativo. Mabel concedeu coletiva de imprensa durante reunião de entrega dos documentos para a Comissão de Transição da nova gestão, no Paço Municipal.

Questionado sobre quem apoiará nas eleições do Legislativo, Mabel disse que essa é uma decisão dos vereadores. “Eles que tem que decidir e o prefeito apenas olha para que não fique uma coisa discrepante”. O prefeito eleito acrescentou que esse pleito não influencia tanto para a Prefeitura, mas a avaliação é que o atual presidente tem vantagens na corrida. “Acho que Romário está bem na frente do MDB nessas articulações”, avalia.

Mudanças na LOA

A próxima gestão à frente de Goiânia já articula modificações em Leis e no Orçamento do município para adiantar a soluções de problemas na cidade. Na última semana, por exemplo, vereadores ligados ao próximo prefeito emendaram o projeto que propôs o Programa de Recuperação de Créditos Tributários, Fiscais e Não Tributários (Refis 2024). As emendas foram vetadas pelo prefeito Rogério Cruz (SD) e a matéria volta ao Legislativo para ser analisado.

Policarpo disse que os vetos ao Refis devem chegar a Câmara na próxima quarta-feira, 13, e que o projeto terá prioridade. “Ele [o veto] pode sofrer essa alteração dentro do prazo regimental. Nós temos até 30 dias para votar esse veto e ele será votado antes disso, mas ele pode sim, durante o programa, sofrer essa alteração”, explica.

Além disso, os vereadores deverão apreciar mudanças na Lei Orçamentária para aumentar o percentual do crédito suplementar do município. O projeto estabeleceu 20% de crédito suplementar para o exercício fiscal de 2025, mas para membros da equipe de transição, o valor é insuficiente, tendo em vista o déficit fiscal da Prefeitura de Goiânia, a estimativa é que o percentual chegue a 50% das verbas discricionárias.

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