‘Se depender de mim, não terá decreto’, diz líder do prefeito sobre Plano de Mobilidade

Com prazo até o dia 12 de abril para estabelecer um Plano de Mobilidade, a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh) pode buscar outra alternativa. Conforme publicado pelo Jornal Opção, a ideia é utilizar decretos para contornar a data-limite da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Entretanto, o líder do prefeito na Câmara Municipal de Goiânia, Anselmo Pereira (MDB), garante que não será necessário.

“Se depender de mim, a Prefeitura não vai emitir nenhum decreto”, afirma Pereira, em entrevista para o Jornal Opção. “Há tempo suficiente para aprovar o projeto. Ontem, esse foi o assunto mais importante da audiência na Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás). Vamos exigir para que chegue aqui ainda neste mês para realizar os trabalhos para a aprovação”, acrescenta.

Parte do Plano Diretor, o Plano de Mobilidade é considerado crucial para que a legislação funcione em Goiânia, segundo o decano da Casa. Ele ainda ressalta que há condições de cumprir com o prazo estabelecido pela Política Nacional de Mobilidade Urbana. “Vejo que dá tempo sim de nós cumprir o calendário federal”, garante.

Caso Goiânia não consiga ter uma legislação em vigor até o dia 12 de abril, a cidade pode ter investimentos federais cortados para a área de mobilidade urbana.

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