Mudanças na Secom devem rever gastos milionários com publicidade do governo federal

As mudanças na Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) deve fazer com que o governo federal reavalie os gastos com publicidade digital. As possíveis alterações trazem pedidos para que a secretaria reveja os investimentos que garantem a presença institucional do governo nas redes sociais.

De acordo com a CNN, entraram nas discussões gastos com a promoção de conteúdo nas grandes plataformas digitais. Impulsionamento nas redes é apenas parte dos investimentos do governo federal em comunicação. Porém, em 2024, foram gastos R$ 29,8 milhões com propaganda digital.

O levantamento feito pelo portal levou em conta dados da pasta, como despesas com publicidade no Google, Facebook, Instagram, Kwai, Linkedin, Spotify, TikTok e no X (antigo Twitter).

O valor apontado é superior ao de 2023, quando foram gastos R$ 27,4 milhões. Cerca de 60% dos gastos da Secom foram como propaganda institucional.

Ainda não está confirmado como será o novo modelo da Secom. A expectativa é de que a pasta passe para Sidônio Palmeira, marqueteiro de Lula em 2022. Ele já havia sido sondado por Lula para substituir Paulo Pimenta na secretaria. Pimenta seria realocado para outra posição de confiança do presidente.

As mudanças ocorrem para que tanto o governo Lula, quanto a esquerda, tenha uma identidade nas redes sociais. A Secom deve valorizar mais os meios de comunicação nos quais tem historicamente um bom desempenho.

Segundo a CNN, as mudanças na comunicação das redes devem ficar mais evidentes em 2025. A expectativa é de que Sidônio ocupe a pasta já em janeiro. Ele deve ter autonomia total para reformular completamente equipe e estratégia de comunicação.

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