Alcides diz estar sendo vítima de “difamação” após ter supostos vídeos com adolescente vazados

O deputado federal Professor Alcides (Sem partido) publicou um vídeo nas redes sociais se defendendo de acusações de ter relações íntimas com adolescente. Na publicação, o deputado afirma estar sendo vítima de “difamação”, “mentiras” e “ataques”. O parlamentar também afirmou que os vídeos são “falsos”.

“Estou sendo atacado por uma sórdida campanha de difamação, onde nenhum expediente tem sido poupado na tentativa de desmoralizar-me como homem, educador, empresário e líder político. Tenho sido vítima de mentiras e de ataques baseados em montagens de imagens e vídeos falsos, criado com o uso de tecnologias sofisticadas, como a inteligência artificial, em uma clara tentativa de manchar minha trajetória e honra”, disse Alcides.

No vídeo, Alcides afirma que as acusações se tratam de “perseguição política, acompanhada de preconceitos e homofobia”. Ele também disse que deixou o PL para “dedicar meu tempo integralmente à busca da verdade e a punição dos criminosos que, utilizando os sofisticados recursos técnicos, fabricaram essas mentiras contra mim”. Por fim, o deputado diz que irá “descobrir a origem desses ataques e apresentar os responsáveis à justiça”.

Desfiliação

O deputado foi convidado a se desfiliar do Partido Liberal (PL) na última sexta-feira. O parlamentar está, no momento, à procura de um partido. Teria sondado algumas legendas, mas a receptividade não tem sido boa. Por isso, está sem partido.

Consta que uma pessoa ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro teria pedido o afastamento de Professor Alcides do PL. Denúncias recentes teriam chocado a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O parlamentar seria protegido do senador Wilder Morais, presidente do PL em Goiás.

Gravações

O adolescente que denuncia ter sido ameaçado por três pessoas supostamente contratados pelo deputado federal Alcides Ribeiro (PL), teria gravado o parlamentar nu durante uma suporta relação sexual entre os dois. A informação, publicada pelo portal Metrópoles, é negada pela assessoria do deputado, que aponta “homofobia” no caso e suspeita de uso de inteligência artificial na produção do vídeo.

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) investiga, desde dezembro do ano passado, o pagamento de seguranças particulares para roubar dois aparelhos celulares da vítima, com quem o parlamentar supostamente mantinha relações sexuais desde os 13 anos.

A publicação diz ter tido acesso às gravações e ao inquérito policial, que correm em segredo de justiça. Apenas uma imagem do parlamentar foi divulgada, mas fora de contexto. De acordo com o portal, as imagens mostram um homem com as características físicas do deputado, sem roupa e deitado em uma cama. O jornal também diz que outro vídeo mostra o adolescente e o parlamentar deitados na cama.

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