Goiás intensifica combate ao Aedes aegypti em aterros e na coleta de lixo

Diante do aumento dos casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) intensificou esforços para conter a proliferação do mosquito em aterros sanitários, lixões e sistemas de coleta de lixo. A secretária da pasta, Andréa Vulcanis, enviou um ofício a todas as prefeituras do estado com orientações detalhadas sobre como evitar a criação de ambientes propícios ao vetor da dengue, zika e chikungunya.

A principal recomendação da Semad é a frequência regular na coleta de resíduos, evitando o acúmulo de materiais que possam reter água e se tornarem criadouros do mosquito. Latas de lixo e recipientes de coleta devem permanecer bem vedados, evitando a exposição ao tempo e a formação de depósitos de água parada. Além disso, a secretaria reforça a importância de campanhas de educação ambiental, incentivando a separação entre resíduos orgânicos e recicláveis para minimizar a presença de lixo descartado de forma inadequada.

Controle nos aterros sanitários e lixões ainda ativos

Além da coleta urbana, a Semad estabelece diretrizes específicas para aterros sanitários e lixões que ainda não foram desativados. Entre as ações recomendadas, destaca-se a cobertura diária dos resíduos com camadas de terra ou materiais inertes, impedindo o acúmulo de água e a consequente proliferação do mosquito. Pneus velhos, recipientes plásticos e demais objetos descartados devem ser eliminados ou armazenados de forma segura, garantindo que não se tornem focos do Aedes aegypti.

Outro ponto é a manutenção de um sistema eficiente de drenagem, que evite o acúmulo de água nas áreas de disposição de resíduos e no entorno. A recomendação da secretaria inclui ainda o controle da vegetação, já que a presença de mato alto dificulta a inspeção visual de possíveis criadouros.

Treinamento e fiscalização

Para garantir a efetividade das medidas, a Semad orienta as prefeituras a capacitar os trabalhadores que atuam nos aterros sanitários e lixões, promovendo treinamentos sobre inspeção e eliminação de possíveis focos do mosquito. Além disso, incentiva a realização de inspeções regulares nesses locais e a adoção de larvicidas, caso haja recomendação dos órgãos de saúde.

As ações preventivas devem estar alinhadas ao programa estadual Lixão Zero, instituído pelo decreto 10.367/2023, que visa a erradicação de lixões em Goiás. Segundo a secretaria, a continuidade das iniciativas previstas no programa é essencial para reduzir riscos ambientais e garantir a destinação correta dos resíduos.

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