Empresa que vai administrar o Serra Dourada será anunciada

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Os projetos de revitalização do Serra Dourada foram feitos por três empresas que disputam a licitação: RNGD – Consultoria de Negócios, que administra o Mané Garrincha; Consórcio Novo Serra Dourada; e Progen S.A, que integra a Concessionária Allegra, que administra o Pacaembu. A vencedora será anunciada na próxima sexta-feira, 9.

O Grupo de Trabalho (GT) tem sido liderado pelo vice-governador Daniel Vilela (MDB). O cronograma do processo inclui ainda a realização de audiências públicas e a assinatura do contrato deve ocorrer ainda esse ano. A revitalização também inclui o Ginásio Valério Luiz de Oliveira, o “Goiânia Arena” – em um complexo multiuso denominado Distrito de Esporte e Entretenimento, onde ocorrerão jogos, atividades esportivas e de lazer e feiras de negócios, além da oferta de inúmeros serviços à população e da instalação de um centro gastronômico.

Os estudos serão feitos com sugestões de como transformar o Serra Dourada e seu complexo, que engloba o Ginásio Valério Luiz de Oliveira (Goiânia Arena), com estacionamentos e outras dependências, em um local multiuso. “Nossa ideia é transformá-lo em um local de uso diário, que dê fluxo de pessoas, que tenha restaurantes, lojas, uma série de serviços, que a gente possa levar grande parte dos servidores públicos do Estado que estão em locais alugados e criar uma condição de trabalho lá também, já que está ao lado da Prefeitura de Goiânia, da Assembleia Legislativa e do Ministério Público Federal. O objetivo é criar ali uma praça que vai ter vida 24 horas por dia”, explicou Daniel Vilela.

A análise das propostas é feita exclusivamente pelo GT, que conta com integrantes das secretarias de Estado da Administração (Sead), Geral de Governo (SGG), Esportes e Lazer (Seel) e da Goiás Parcerias, mais técnicos do governo e assessores jurídicos.

Conheça um pouco mais sobre as empresas

A RNGD – Consultoria de Negócios, que administra o Mané Garrincha (DF), é presidida pelo empresário Richard Jean Marie Dubois. Desde 2020, o grupo Dubois está à frente do estádio, que também possui academia, consultório de dentista e escritório de advocacia, por exemplo, que ajudam a movimentar o local que não costuma receber um número expressivo de partidas.

Já o Consórcio Novo Serra Dourada é composto pelas empresas Duarte Garcia, Serra Netto e Terra (líder do grupo),BP Capital Assessoria em Operações Financeiras LTDA e P4 Concessões Consultoria Eireli. As empresas atuam em diferentes áreas: advocacia, financeira e de consultoria. Recentemente, eles participaram do processo para administrar a Arena Barueri, em São Paulo.

A Progen S.A integra a Concessionária Allegra, que administra o Pacaembu e tem reformado o estádio paulista. A previsão é que a praça esportiva volte a receber partidas em 2024. Além do futebol, o espaço contará com um hotel, uma arena de e-sports, pavilhão de eventos e restaurantes, por exemplo.

Entenda as fases da revitalização

A primeira fase é uma PMI, modelo que o governo abre de consulta para que empresas interessadas em desenvolver um projeto, um estudo sobre aquela estrutura do governo apresentem propostas. Três empresas se habilitaram para estudar o Serra Dourada e todo o seu complexo. São as empresas as responsáveis pelos levantamentos de viabilidade, de engenharia e coordenação das obras.

Os projetos são avaliados pelo GT de acordo com que esses projetos vão ao interesse do governo com aquela estrutura. Na próxima sexta-feira, 9, será anunciado o vencedor da PMI. Ou seja, o projeto que foi vencedor para o Serra Dourada. Isso não signfica que a empresa que venceu é quem vai construir e coordenar toda a obra.

Na segunda fase, o governo vai pegar o projeto vencedor, vai trabalhar em cima dele e vai fazer um novo edital, o de concessão. E, novamente em cima desse projeto que foi vencedor, a empresa que quiser concorrer para desenvolver esse projeto pode concorrer, visto que é um novo edital. A empresa vencedora pode concorrer na licitação que deve ser no segundo semestre.

Ao ganhar, a própria empresa vai desenvolver o projeto. Caso uma outra empresa veja viabilidade e deseje concorrer para desenvolver também é possível. Em seguida, na útima fase, entrará outros requisitos para essa concorrência, porque aí já é concorrência de quem vai, de fato, administrar o projeto.

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