Só 3 prefeitos (do PL) devem apoiar Wilder Morais para governador em 2025

O senador Wilder Morais, do PL, insiste que será candidato a governador, em 2026, daqui a um ano e sete meses.

A um empresário de Goiânia, Wilder Morais afirmou que, “não” tendo nada a perder (uma velha ilusão política) — se for derrotado, continuará senador por mais quatro anos —, será candidato de qualquer maneira. Mesmo que seja para ficar em segundo lugar, atrás do vice-governador Daniel Vilela, do MDB, ou em terceiro lugar, atrás de Daniel Vilela e do ex-governador Marconi Perillo, do PSDB.

Carlinhos do Mangão, do PL: aliado de Daniel Vilela e Gracinha Caiado | Foto: Reprodução

Há uma pedra no caminho de Wilder Morais e a pedra está crescendo e, deste modo, pode virar uma montanha incontornável em 2026. Trata-se da falta de apoio de prefeitos.

No momento, apenas três prefeitos do PL garantem apoio ao pleito de Wilder Morais: Geneilton Assis, de Jataí, Maycllyn Carreiro (consta que estaria tentando se aproximar do governador de Goiás, Ronaldo Caiado), de Morrinhos, e Simone Ribeiro (está mantendo interlocução com Daniel Vilela), de Formosa.

Geneilton Filho Assis, do PL: fechado com o senador Wilder Morais| Divulgação

O prefeito de Novo Gama, Carlinhos do Mangão, é filiado ao PL. Mas já decidiu: está na base do governador Ronaldo Caiado e vai apoiar Daniel Vilela para governador. Ele, inclusive, é cotado para ser vice.

Filiado ao PL, o prefeito de São Miguel do Araguaia, Jerônymo Siqueira, está cada vez mais próximo de Daniel Vilela.

Eudes Araújo, Jerônymo Siqueira, do PL, e Daniel Vilela | Foto: Divulgação

O prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa, do PL, dificilmente irá para o palanque de Wilder Morais em 2026. O mais certo é que acompanhe Daniel Vilela, de quem é aliado e amigo há vários anos.

Para piorar a situação de Wilder Morais, um dos líderes do PL, o vereador Major Vitor Hugo, de Goiânia, não tem nenhum entusiasmo por sua candidatura. Se depender do parlamentar, o PL lançará um candidato a senador na chapa de Daniel Vilela, ao lado da primeira-dama Gracinha Caiado (União Brasil).

Delegado Eduardo do Prado, Wilder Morais e Maycllyn Carreiro | Foto: divulgação
Delegado Eduardo do Prado, Wilder Morais e Maycllyn Carreiro: aliados | Foto: divulgação

Por que Gustavo Mendanha perdeu a eleição para governador na disputa contra Ronaldo Caiado, em 2022? Por vários motivos. Um deles: não ter o apoio de quase nenhum prefeito. Ficou só e, por isso, morreu na praia.

Márcio Corrêa, Ronaldo Caiado e Daniel Vilela: juntos para 2026 | Foto: Divulgação

Wilder Morais corre o risco de ficar só e, ao mesmo templo, acabar tendo de ir para a reeleição em 2030 enfraquecido. Empresário, dono de shoppings e construtora, nunca foi um radical. O radicalismo de ocasião, para agradar a selvageria do bolsonarismo, pode levá-lo, no médio prazo, ao ostracismo. (E.F.B.)

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