Ex-lideranças do movimento de camelôs da Região da 44 tem cargos na Câmara Municipal com salários de até R$ 8,5 mil

O movimento dos camelôs da Região da 44 vem realizando diversas manifestações contra a Prefeitura que determinou a retirada dos ambulantes no dia 30 de março e desde então tem intensificado a fiscalização. O movimento não tem uma liderança constituída e é representado informalmente por Ana Paula Barbosa de Oliveira Santos e por Lidiane Peres Leão Freitas

Conforme apurado pela reportagem, as duas são funcionárias comissionadas na Câmara Municipal de Goiânia. Ana Paula está lotada no gabinete do vereador Oséias Varão (PL) no cargo de assessor parlamentar de gabinete com salário de R$ 8,5 mil e Lidiane Leão está lotada no gabinete do vereador Heyler Leão (PP) no cargo de assessora parlamentar com vencimento de R$ 1,3 mil. A nomeação das duas servidoras foi publicada no Diário Oficial do Município no dia 6 de fevereiro.

Para a reportagem, Ana Paula confirmou que não está mais à frente no movimento dos camelôs da 44. Lidiane também confirmou a informação e disse que a saída das duas da liderança do movimento foi por conta da falta de acordo. “O deputado Gugu Nader organizou falou com o prefeito Sandro Mabel e disse ele vai receber os novos representantes dos camelôs assim que voltar de viagem”, afirmou Ana Paula que também disse que o camelôs também estão livres para

As duas servidoras têm liderado as mobilizações com protestos bem tumultuados. Na última movimentação, que aconteceu na Câmara Municipal, a mobilização, que envolveu tanto aqueles presentes no plenário quanto outros que ficaram do lado de fora, teve como principal objetivo pressionar os vereadores a se posicionarem sobre as recentes medidas da Prefeitura de Goiânia, que resultaram na remoção dos vendedores da área.

Dentro do plenário, um grupo de trabalhadores acompanhou as discussões sobre o futuro das atividades informais na região. No entanto, muitos manifestantes não conseguiram ingressar, sendo barrados pela segurança da Câmara. A situação gerou um protesto no interior do plenário, com os trabalhadores exigindo que os colegas do lado de fora tivessem acesso ao local.

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