O programa Minha Casa, Minha Vida passou por mudanças, como por exemplo a criação da nova Faixa 4, voltada para a classe média, que permite o financiamento de imóveis para famílias com renda mensal de até R$ 12 mil. O anúncio foi feito pelo Governo Federal na terça-feira, 15.
Com a reformulação, o programa pretende ampliar o acesso ao financiamento habitacional por meio do Minha Casa, Minha Vida – Classe Média, oferecendo mais oportunidades para quem deseja conquistar a casa própria.
A nova faixa contará com R$ 30 bilhões em recursos, sendo R$ 15 bilhões do FGTS e outros R$ 15 bilhões provenientes de instituições financeiras credenciadas. Confira os principais pontos da reformulação do programa:
- Renda mensal familiar: até R$ 12 mil
- Valor máximo do imóvel: até R$ 500 mil
- Prazo de financiamento: até 420 meses (35 anos)
- Taxa de juros anual: 10% ao ano
Reajuste nos limites das faixas anteriores
- Faixa 1: renda de até R$ 2.850 (antes R$ 2.640)
- Faixa 2: renda de até R$ 4.700 (antes R$ 4.400)
- Faixa 3: renda de até R$ 8.600 (antes R$ 8.000)
Nos municípios com menos de 100 mil habitantes, o valor máximo dos imóveis financiáveis foi elevado de R$ 210 mil para R$ 230 mil, representando um reajuste entre 11% e 16%. A medida busca incentivar a construção e oferta de moradias em regiões menos urbanizadas.
A previsão é que o Minha Casa, Minha Vida – Classe Média esteja disponível para contratação a partir de maio de 2024. Com isso, mais famílias poderão acessar o crédito imobiliário com condições diferenciadas.
Podem se inscrever no programa famílias com renda mensal de até R$ 12 mil em áreas urbanas; e famílias com renda anual de até R$ 144 mil em áreas rurais.
Leia também:
- Governo faz ‘mapa de cargos’ e pode retirar espaços e verbas de parlamentares que votaram pela urgência da anistia
- Com investimento de R$ 62 milhões, Aparecida de Goiânia recebe 74 ônibus novos para o transporte coletivo
O post Minha Casa, Minha Vida: veja o que muda com nova faixa para classe média apareceu primeiro em Jornal Opção.